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{Resenha} Cristianismo Puro e Simples - C. S. Lewis

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Bom, é verdade que não estou mais ativa por aqui com resenhas de todos os livros que li até hoje, mas também não ando conseguindo fazer muitas coisas. Eu sei que não preciso dizer o motivo, mas qualquer pessoa com um pequeno acesso ás notícias percebe que o atual cenário que estamos vivendo não é dos melhores, e a cada dia, parece que piora, não é? Eu sou o tipo de pessoa que absorve completamente tudo ao meu redor, e não estou sendo exagerada. Por ser esse tipo de pessoa, bem emotiva - até que demorou muito, pensei que ficaria assim desde o ínicio da pandêmia -, mais ou menos de um ano pra cá tenho perdido o ânimo de fazer até as coisas que mais gosto, como ler, estudar e escrever aqui. Eu até sentia vontade de "fazer" as coisas, mas parece que algo dentro da gente pesa e tais atividades perdem o sentido e você passa a querer ficar quietinho(a) na sua. 

     Eu fiquei assim por bastante tempo mesmo, mas em Janeiro desse ano criei o projeto de leitura (pelo menos uma coisa que amo fazer foi pra frente) de As Crônicas de Nárnia, que foi tremendamente incrível - para mim foi releitura. Como a maioria deve saber, nessa obra, encontramos diversas referências bíblicas completamente edificantes e renovadoras, então, a cada volume (sete no total) foi me dando cada vez mais vontade de me aproximar de Deus novamente. E foi o que fiz. Senti mais prazer na leitura e em Jesus como companhia. Agora, criei mais disposição para voltar a realizar minhas coisinhas e atividades que eu anteriormente nao estava conseguindo. E nessa releitura do meu livro favorito, me senti atraída em iniciar a leitura desse livro que tenho desde o ano passado mas ainda não havia pego nele: Cristianismo Puro e Simples.

Em um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, C. S. Lewis foi convidado pela BBC a fazer uma série de palestras pelo rádio com o intuito de explicar a fé cristã de forma simples e clara. Mais tarde, ajustado pelo próprio C. S. Lewis, esse material daria origem a Cristianismo puro e simples, um grande clássico da literatura. Na obra mais popular e acessível de seu legado, Lewis apresenta os principais elementos da cosmovisão cristã, gradativamente conduzindo o leitor a temas mais profundos e complexos, provocando reflexão e debate. Nesta edição especial e com tradução e uma das maiores especialistas em Lewis do Brasil, você vai encontrar as palavras que encorajaram e fortaleceram milhares de ouvintes em tempos de guerra - e ainda reverberam mais de 70 anos depois.

     Ele é um clássico de C.S. Lewis, autor de diversos livros como As Crônicas de Nárnia e Trilogia Cósmica (já li ambos) e pretendo ler ainda mais títulos dele até Dezembro, podem aguardar! Mas hoje o foco é no livro que entrou para um dos meus favoritos do ano. Você já ouviu falar em Cristianismo? Caso não saiba, é o termo usado para os ensinamentos e vida de Jesus Cristo. Todos que aderem esse movimento para si ficam conhecidos como cristãos. E durante toda a leitura, o autor tenta mostrar através de diversos exemplos lógicos e fácil entendimento o conceito básico do que é o Cristianismo e como os considerados cristãos devem agir perante a sociedade para pôr em prática aquilo que se dizem seguir. Eu tinha um pouco de medo de começar esse livro pois achei que seria muito difícil de compreender, mas desde que comecei a introdução dele não consegui mais largar até finalizá-lo. Para quem não sabe, eu faço parte dos intitulados cristãos, confio e creio em Jesus como Filho de Deus, por esse motivo, me torno automaticamente, pela fé, seguidora de Cristo. Mas será que crer e ter fé é o suficiente? O que o Cristianismo quer de nós?

     No Cristianismo, temos o nosso livro, chamado Bíblia. Nela, encontramos tudo que é essencial saber a respeito de Deus e como devemos levar nossas vidas até a volta de Cristo: um manual de instruções cristão. Mas apenas ser "cristão" não é garantia de sucesso divino, é preciso meditar na Palavra e lutar a cada dia para colocar tudo que o Senhor nos ensina em prática. Fácil? Pois não é, nem um pouco. O ser humano, por mais amado que seja por Deus, é falho e miserável, faz de tudo para se dar bem as custas dos outros, mente, pratica injustiças e mata. Acho que com esse pequeno relato já dá para entender o quanto somos indignos. Mas no Cristianismo aprendemos que há um Deus que perdoa tudo de ruim e contra a lei dEle que venhamos a descumprir, mas só ter fé/crer não será o suficiente para se rotular como cristão, vai muito além. A própria Bíblia, que deve ser lida criticamente e trazendo tudo para o nosso cenário/contexto atual, diz que "a fé sem obras é morta" (Tiago 2.26), então, prova que não temos mérito algum em NADA, absolutamente nada, eu ser cristão não me fará maior do que o meu próximo, pelo contrário, o Cristianismo pede para eu me humilhar, dar o outro lado da face quando alguém me atacar, servir e amar o meu próximo sem esperar recompensa alguma. Assim como Jesus, que veio ao mundo e o matamos. E pensar que chamamos tanto por Deus, se Ele viesse, não me surpreenderia ser o matássemos de novo. Temos o prazer de sempre querer brincar de ser deus.

     Mas lembra que eu disse anteriormente que mesmo sendo cristãos continuaremos sendo seres humanos e fadados ao erro? É esse o ponto que Lewis trabalha em seu livro, que o cristão venha se diminuir para que Cristo cresça através dele (João 3.30), e não o contrário. Usar Deus como um mero amoleto para nossos pecados só revela que estamos nos enganando dentro da fé. Eu não posso encher o peito e gritar aos sete mares "eu sou cristão(ã)" se quando vejo alguém próximo passando por uma necessidade e não ajudo (nem que seja com uma oração); tenho como doar roupas e agasalhos que não uso mais para moradores de rua mas estou muito ocupada para me preocupar com isso; trato as pessoas com desdém e não me importo com os sentimentos delas. Os exemplos que posso dar são diversos, mas citei alguns bem relevantes e que na maioria das vezes acontece e o cristão se faz de cego. Deus não nos prende em correntes, não faz panelinha com os que creem nEle, Ele nos faz livres para levarmos amor ao próximo (esse próximo é o mundo inteiro, não só quem nos agrada), o Cristianismo é tão simples e o tornamos o mais odiado de todos os movimentos por causa da nossa própria conduta. O nome de Jesus muitas vezes é negado pelo agir do próprio povo que se acha filho de Deus.

     Lewis se tornou meu escritor favorito pois não oculta a realidade, lembrando que esse livro foi publicado por volta de 1942-1944, imagino o que ele não teria escrito vivendo nos anos atuais, vendo o que estamos fazendo com o Cristianismo. Nessa obra é abordado em que os cristãos acreditam e o que realmente fazem com a crença; tudo que entendemos como certo e errado e quem determinou isto; que o livre arbítrio deve ser visto de uma maneira nova, pois Deus sabia tudo que iria ocorrer no mundo mas mesmo assim escolheu nos tornar livres; a busca por felicidade em coisas passageiras; de impôr nossa fé em Deus as outras pessoas de forma opressora; que o Cristianismo é o sacrifício de Jesus Cristo; que ser cristão é buscar todos os dias o perdão de Deus e não nos acharmos melhores do que ninguém; que aceitar Jesus na sua vida exigirá você por inteiro; a visão do casamento; que é Deus que se revela a nós; que para sermos novas criaturas em Cristo devemos andar na sua Luz e obedecê-lo. Citei apenas alguns dos assuntos que podem ser aprendidos com essa leitura maravilhosa. Deus falou muito comigo durante todo o processo, Deus é simples e está em tudo. Um livro, um jogo, uma música, um lugar, uma pessoa. Deus sempre será o amor e Jesus, em sua morte, é e pra sempre será a extensão desse amor. Então quando você for tratado/cuidado por alguém e ver amor nas ações dela, saberá que Deus está atuando através dela, do contrário, se for alguém que se diz ser cristão e não age como Deus pede, está enganando a todos e a si mesmo. 

     Nada que eu escrevi aqui chega perto da experiência de ler o livro, espero que as poucas coisas que eu disse possam fazer mais pessoas conhecerem essa obra. Que através dela Deus te leve a um relacionamento cada vez mais profundo com Ele e que a Bíblia vire seu livro favorito da vida, da sua vida de hoje e a que está por vir com Cristo ♥


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{PROJETO} Resenha: Anne de Green Gables - Lucy Maud Montgomery


Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você chegou aqui de paraquedas e não está sabendo o que é o Projeto de Leitura: Anne With An 'E', fiz um post sobre como ele funciona, então é só clicar aqui.

E se, assim como eu, você assistiu Anne With An E na Netflix e se apaixonou, preciso te dizer que a trama foi inspirada em um livro: Anne de Green Gables. Para ser mais exato, a história da Anne é composta por uma coleção de 9 livros, mas a série só abordou, de forma um tanto quanto diferente, apenas o primeiro volume. Confesso que demorei muito para começar a assistir, mas quando vi, já tinha maratonado ela inteira e chorado em quase 50% dos episódios. Foi lindo, encantador, emocionate e uma grande surpresa ver que a série foi cancelada mesmo sendo tão inspiradora, mas ao descobrir que havia os livros me esperando, o buraco no meu coração feito pelo cancelamento foi preenchido - de certa forma. Agora é torcer para que voltem atrás e vejam a preciosidade que possuem nas mãos...

TODO MUNDO PRECISA LER/ASSISTIR ANNE! SE TEM UMA COISA QUE TODO MUNDO RECOMENDA, É ANNE WITH AN E, E AGORA, SEUS LIVROS TAMBÉM!
Você já teve sua vida revirada pelo destino?

Em seu primeiro livro, conhecemos dois irmãos, Marilla e Matthew Cuthbeth, ambos em idade já avançada, solteiros e isolados em sua tão querida Green Gables. Os dois viveram juntos e lidando com todos os tipos de problemas possíveis porém sempre unidos. Trabalharam com amor e total afinco na fazenda de sua família e se dedicaram ao máximo para que tudo corresse bem e que nunca lhe faltassem o que comer e vestir. Guardando um passado triste, cresceram amargurados, principalmente Marilla, e se fecharam para coisas novas e para o amor. Ou era o que eles pensavam.

Tudo estava em perfeito estado até que, ao se verem com grandes dificuldades para manterem as tarefas da fazenda em ordem, começaram a ponderar sobre a hipótese de adotarem um menino de 11 anos, em que, poderia ser útil nos trabalhos manuais e além disso, receber uma boa educação durante o processo. Quando ambos já haviam discutido sobre a questão e concordado que precisavam de um suporte, mandaram um recado ao orfanato para que lhes enviassem um menino dentro dos requisitos necessários á eles. Mas, quis o destino que, por conta de um pequeno erro de comunicação, uma menina, ruiva, de uma imaginação invejável e absurdamente tagarela, fosse enviada no lugar do tão desejado menino e virasse suas vidas de cabeça para baixo. Da forma mais bela e poética possível, consquitando de imediato o coração de Matthew. Anne sente, assim que chega, o quanto é rejeitada e indesejada naquele lugar, mas com seu coração tão puro e sem forçar nada, conquista seu lugar por direito e os irmãos não veem outra saída a não ser dar uma chance á jovem criança tão sonhadora. E assim se inicia a jornada da nossa querida Anne Shirley, que acalenta nosso coração a cada página, nos conforta com suas palavras e nos inspira com sua coragem. 

Se fosse pedido para que eu descrevesse o que eu senti ao ler este primeiro livro, eu não encontraria palavras. Sinceramente, nem sei como escrever uma resenha coerente de tão especial e particular foi lê-lo. É raro um livro me deixar assim, tão vidrada logo no começo, mas com a personagem Anne foi dessa maneira que aconteceu. É como um livro que você lê mais sente que conhece o personagem ou que ele realmente existe e está por aí morando em algum lugar. Eu só queria uma tarde de chá ao lado dessa personagem e ouvir suas maravilhosas histórias através desses olhos lindos que enxerguam o mundo de uma maneira única. Anne ensina muito sobre amor (Divino e terreno), perdão, compaixão, paciência e tantos outros sentimentos humanos que, parecem frágeis e difícies, mas que, com um pouco de imaginação, podemos fazer os fardos de nossas vidas serem mais leves. 

EU TE RECOMENDO LER ESSE LIVRO DE OLHOS FECHADOS! É o livro de cabeceira, o livro que você irá reler muitas e muitas vezes e não irá se cansar. É o que faltava para que tivéssimos escopo para a nossa imaginação. A Anne mostrou que não é preciso fugir da realidade, mas encará-la de frente e sempre com as esperanças renovadas, e que, a cada tombo, teremos um aprendizado genuíno que nos fará sermos melhores no futuro.



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Retrospectiva literária 2019


Olá leitores, tudo bom

Hoje é um dia muito especial, venho desejar um feliz 2020 e que todos os seus sonhos se realizem! Eu já tenho tudo que preciso. A única coisa que eu desejo para este novo ano é saúde para minha família. Muita coisa mudou desde que criei esse espaço. Muita coisa aconteceu fora e dentro de mim, o que, consequentemente, refletiu em minhas leituras, em minhas músicas, em minhas ações, etc. Nada como enxerguar o amadurecimento como um amigo. Em 2019 eu desejei cumprir minha meta que iniciei ainda em 2018, que consistia em reduzir o número de compras de livros e ler os que já tinha na estante... E não é que consegui ler muito mais assim? Eu me tornei leitora há nove anos, e, 2019 foi o ano  em que mais li livros em toda a minha vida: 42 exemplares.

Em 2019 eu finalizei um dos meus primeiros sonhos. Aquele que, a princípio, não passava de uma brincadeira de criança, mas entre 2016-2019, passei a levá-lo mais a sério. Sim, estou falando do meu curso de Pedagogia. Terminei o ano letivo com meu primeiro curso do Ensino Superior completo. Dá pra acreditar? Pois minha ficha ainda não caiu, acho que nem com o diploma na mão vou compreender que terminei hahaha. Esse foi o passo mais importante que dei neste ano, mas também fiz algo pela primeira vez, conheci um estado que é vizinho do meu e que eu queria muito visitar um dia: São Paulo. Foi uma passada rápida, mas nada que tirasse a beleza do lugar. Só queria poder ficar mais uma semana. Outra coisa bem legal, foi ter ganho o Kindle de presente. Eu que sempre julguei leituras de e-book, agora tenho um leitor digital e já concluí quatro livros nele, e claro, super recomendo. Foi em 2019 também que, pela primeira vez, o Leitores e suas Manias teve marcador de livros personalizado, e melhor ainda, feito por mim! deixei-o com a minha cara para distribuir na Bienal do livro Rio, que vamos ser sinceros, foi mágica. Eu gravei vídeo para o YouTube de amigas que conhecia apenas por rede social mas a Bienal proporcionou esse encontro; Conheci a Bruna Vieira de pertinho; ganhei credencial de emprensa e pude usufluir de todos os dias de evento. 


Com esse finalzinho de ano, o que passa sempre em minha cabeça é o quanto Deus cuida de nós em cada detalhe. E a cada fase eu estava com um livro na mão. Apresento á vocês as histórias que me acompanharam durante todo o ano.

Esses foram os livros que li em 2019:

1- MacBeth, William Shakespeare - ⭐⭐⭐⭐
2- Dia Seguinte e Outros Dias, Oswald de Andrade Filho - ⭐⭐
3- Os Três  Mosqueteiros, Alexandre Dumas - ⭐⭐⭐⭐⭐+
4- A Invenção de Hugo Cabret, Brian Selznick - ⭐⭐⭐⭐⭐
5- Literatura, Pão e Poesia, Ségio Vaz - ⭐⭐⭐⭐⭐
6- Em Chamas, Suzanne Collins - ⭐⭐⭐
7- Meu Coração e Outros Buracos Negros, Jasmine Warga - ⭐⭐⭐
8- Tartarugas Até Lá Embaixo, John Green - ⭐⭐⭐
9- Pensando Educação, Tânia Zagury - ⭐⭐⭐⭐
10- O Que o Sol Faz com as Flores, Rupi Kaur - ⭐⭐⭐⭐
11- Escola e Democracia, Dermeval Saviani - ⭐⭐⭐
12- Pedagogia e Pedagogos, Para Quê?, José Carlos Libâneo - ⭐⭐⭐⭐
13- De Coração Para Coração, Lurlene McDaniel - ⭐⭐⭐⭐⭐+
14- O Deus Esquecido, Francis Chan - ⭐⭐⭐⭐⭐
15- Poemas de Amor, Fernando Pessoa -⭐⭐⭐
16- A História do Brasil Para Quem Tem Pressa, Marcos Costa - ⭐⭐⭐
17- Zack e Mia, A. J. Betts - ⭐⭐⭐⭐
18- Frozen: Um Coração Congelado, Elizabeth Rudnick - ⭐⭐⭐⭐
19- Posso Te Dar Meu Coração?, Ganymédes José - ⭐⭐⭐⭐
20- Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire - ⭐⭐⭐
21- Harry Potter e as Relíquias da Morte, J. K. Rowling - ⭐⭐⭐⭐⭐
22- Stranger Things: Raízes do Mal, Gwenda Bond - ⭐⭐⭐⭐
23- Para Uma Menina Com Uma Flor, Vinicius de Moraes - ⭐⭐⭐
24- Aonde a Gente Vai, Papai?, Jean-Louis Fournier - ⭐⭐⭐
25- Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis - ⭐⭐⭐⭐⭐
26- Além do Planeta Silêncioso, C. S. Lewis - ⭐⭐⭐⭐⭐+
27- Crepúsculo, Stephenie Meyer - ⭐⭐⭐
28- Sonho de Uma Noite de Verão, William Shakespeare - ⭐⭐⭐
29- Pai, Me Compra Um Amigo?, Pedro Bloch - ⭐⭐⭐
30- Sempre Faço Tudo Errado Quando Estou Feliz, Raquel Segal - ⭐⭐⭐
31- Flores de Alvenaria, Sergio Vaz - ⭐⭐⭐⭐
32- Carnaval Glare, Kazuoni Minatogawa - ⭐⭐⭐
33- Para Sempre Alice, Lisa Genova - ⭐⭐⭐⭐⭐+
34- A Esperança, Suzanne Collins - ⭐⭐⭐
35- Dom Casmurro, Machado de Assis - ⭐⭐⭐⭐⭐+
36- The Last: Naruto The Movie, Masashi Kishimoto e Maruo Kyozuka - ⭐⭐⭐
37- O Peso do Pássaro Morto, Aline Bei - ⭐⭐⭐⭐⭐
38- Perelandra, C. S. Lewis - ⭐⭐⭐
39- Notas Sobre Ela, Zack Magiezi - ⭐⭐⭐⭐
40- A princesa Salva a Si Mesma Neste Livro, Amanda Lovelace - ⭐⭐
41- A Bruxa Não Vai Para a Fogueira Neste Livro, Amanda Lovelace - ⭐⭐
42- Eu Tenho Sérios Poemas Mentais, Pedro Salomão - ⭐⭐⭐⭐







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FELIZ 2020  


VOCÊ SE OBRIGA A LER?

Oi leitores, tudo bom?

     O post de hoje é mais que pessoal. É algo que vem corroendo minha alma de uns tempos para cá e tem se refletido no desempenho do meu blog. Tenho o Leitores e Suas Manias desde os meus 18 anos (atualmente tenho 23), e sozinha, li de tudo que me agradava e compartilhava as resenhas assim que terminava de ler para dizer a minha opinião e o que aquele livro me transmitiu. Com o passar dos anos, meu aprimoramento em escrever me fazia achar que tudo que eu passava para o papel era ruim e com meu amadurecimento, a vida me cobrou que eu reduzisse a minha rotina de leitura, e aí começou o meu primeiro "acorda pra vida". A vida não é só leitura. Eu queria que fosse? Queria, queria muitíssimo.


     Ensino médio, Enem, cursos, faculdade. 'Hora de escolher a profissão', disse a vida. Lá fui eu, e a leitura? Ah, essa precisou esperar. E ela esperou, forçada mas esperou. Com isso, meu prazer pela leitura compulsiva que eu tinha quando era mais nova esfriou, de uma forma que eu não sabia que era possível e nem que me deixaria tão triste. No lugar de quatro ou mais leituras no mês, entrou a vaga de emprego e o ingresso à faculdade. No lugar dos eventos literários, as obrigações burocráticas de ser um cidadão. Hoje em dia, para que você tenha sua vida, é preciso se dividir em mil, e quando se é mulher esses números aumentam, porque além de tudo que lhe impõem, ainda correm o risco de perder essa vida que tanto lutam para não deixar ruir com todas as exigências da sociedade por conta de machismo e feminiscídio.

     Quando se é mais novo, parece que tudo é maior, mais intenso e era assim que eu enxergava as minhas leituras. Hoje, sinto saudade das leituras que fiz, de como lia sem ansiedades, sem a intenção de obter número X de livros lidos no ano, sem obrigações. Agora não, tenho que dividir a Juliana leitora, a Juliana universitária, e a Juliana que precisa trabalhar, componentes estes, que acabam sugando tanto de você que não sobra ânimo para se ler por prazer. Prazer em ler ou fazer qualquer outra atividade que te agrade depois de trabalho, aulas cansativas e transportes públicos agonizantes? Não tem alma que aguente mesmo, mas a sociedade diz que dá.

     Eu só falei um pouquinho da minha indignação acima porque é tão infeliz essa geração do "morra trabalhando", agora se quiser morrer como quem soube viver, como diz uma música da Banda Rosa de Saron, é quase como se nos obrigássemos a fazer uma atividade ou hobbie. Existe um esgotamento da nossa saúde mental que todos abafam e não aceitam quando alguém quer debatê-la. Esse esgotamento é real, não é feito por prazer, e sim, por competição, sob pressão, cheios de ansiedade e obrigação. Infelizmente, esse é o tema desse post. A leitura por obrigação.

     Eu não vou ser hipócrita e dizer que nunca fiz isso, e se estou escrevendo é porque quero falar desse mal que acontece comigo e fazer você, leitor, refletir se também passa por isso nem que seja algumas vezes. Eu não apoio a leitura forçada, assim como nada feito à força é saudável. Você precisa entender que a leitura é para você, exclusivamente para você, antes de qualquer coisa, e se você lê um livro sem absorvê-lo, é como se nunca tivesse lido nada. Por isso minha preocupação e decisão de falar isto aqui. Não podemos ter faixada de leitores, vamos ler criticamente, refletindo, interagindo, e principalmente, compartilhando leitura com aqueles que ainda não desfrutaram deste mar de descobertas. É tão maravilhoso terminar de ler um livro e saber que ainda estamos imersos naquele universo e, mesmo que o livro acabe, a história vai viver com a gente, dentro da gente. Sem contar os ensinamentos de um livro. Precisamos parar de julgar as leituras alheias ou criar um "requisito" para se tornar um leitor, deixem disso, o que existe são livros e todos foram feitos para serem lidos. Livros com vampiros, bruxos, lobisomens, caçadores de demônio, espíritas, hot ou qualquer outro, sempre terão um ensinamento para passar a quem está lendo, assim, como quem só lê clássicos e autores renomados. NADA justifica criticar a leitura do outro, nada te desrespeita sobre o que o seu próximo lê. Você não curtir? Ok, troque ideias, faça um debate saudável e tente entender o que faz com que o outro leia esses gêneros que não coincidem com o seu gosto literário. Tudo poderia ser assim tão fácil...

     Mas a questão que eu quero passar é essa. Querendo ou não, nos desmotivamos das leituras por esgotamento emocional, psicológico, mental ou qualquer outro motivo aparente... São tantas tarefas para cumprir, tantas metas para alcançar, que nas poucas horas do nosso tempo de lazer não conseguimos relaxar e dar um descanso para a mente. Isso é muito difícil, complicado e real. As vezes, conseguiremos sair desse abismo, outras vezes não. E está tudo bem, apenas não se force, nunca mais force a barra com você, aceite seu tempo. Infelizmente, aceite o tempo de vida que a vida te dá. Ler por obrigação não vai tornar nada mais fácil, pelo contrário, pode até te desmotivar ainda mais. 

     Tudo é questão de prioridades, mas por que quando a prioridade é cultura e conhecimento a vida não nos permite um pouco mais de tempo? Como diz um meme rolando por aí: aff, sociedade tóxica, por que se a gente não se obrigar a fazer o que mais gosta alguma vezes, acabamos deixando de viver.


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{Resenha} Transtornos do Desenvolvimento e do Comportamento - José Raimundo Facion


Olá leitores, tudo bom? 

Hoje eu vim trazer o meu ponto de vista sobre a minha última leitura do ano. Terminei essa semana e já anotei alguns detalhes que achei relevante para chamar a atenção de vocês para a causa que esse trabalho quer mostrar. Procurei ler algo que estivesse relacionado com a minha graduação em Pedagogia e dentro da área da educação inclusiva. Após várias pesquisas, encontrei esse livro que me chamou bastante atenção pela sua temática e que possuía um preço em conta. E agora vou apresentá-la á vocês.

SinopseTranstornos do desenvolvimento e do comportamento, de José Raimundo Facion, auxilia os profissionais a compreender como se apresentam esses problemas e as melhores maneiras de tratá-los. Em nove capítulos são apresentadas as principais características e soluções pedagógico-terapêuticas que podem ser úteis no desenvolvimento das crianças.
Páginas: 144
Editora: InterSaberes
Classificação: 4,5

Livro de José Raimundo Facion, surgiu após ser convidado para ministrar a disciplina Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e Transtornos de Comportamento Disruptivo de um curso de pós-graduação em Educação Especial. E após lecionar na disciplina, pretendeu escrever uma obra para servir de referência para os temas de sua aula com uma linguagem menos formal e de fácil compreensão, sem perder o enfoque da psicologia e da medicina comportamental.

Com apenas nove capítulos e divididos em duas partes: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) e Transtornos de Comportamento Disruptivo, o leitor terá acesso a alertas sobre como identificar se uma criança, filho, parente, aluno, paciente e etc. apresentam um quadro semelhante aos sintomas de determinado transtorno e como diferenciá-lo entre os tantos transtornos psicopatológicos que podem ser identificados na infância e na adolescência.

No Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TDI) existem cinco subtipos que José relata de forma simplificada nessa obra, que são: transtorno autista, de Rett, de Asperger, desintegrativo da infância (TDI) e o transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (TDI-SOE); Já no Transtorno de Comportamento Disruptivo,  se enquadram: Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH),  transtorno de Conduta (TC) e Transtorno desafiador opositivo (TDO). E em todos os casos citados no livro, encontramos a definição e classificação, diagnóstico diferencial, epidemiologia, etiologia, orientações e tratamento.

Aderindo a leitura, é possível compreender que a princípio, a manifestação desses 'problemas' no desempenho da criança ou do adolescente podem aparecer de forma bem sútil, oferecendo dificuldades ao profissional durante a sua avaliação do diagnóstico e para os professores especialistas na área. Que foi uma das coisas que mais me chamou atenção no livro, pois durante os capítulos com as explicações, o autor dispõe um destaque exclusivamente relacionado a maneira com que os professores devem lidar com essa criança e/ou adolescente, como trabalhar com eles, como orientar os pais e principalmente, entendê-los e incluí-los verdadeiramente em seu planejamento.

O autor nos põe diante de uma mesa com inúmeras pistas do que precisamos assimilar sobre esses desvios de desenvolvimento que aparecem todos os dias. O que podemos fazer? Como agir? Ele nos dá um leque de possibilidades mas que deixa claro que precisamos procurar buscar sempre mais sobre o assunto e quão bom é trazer conforto, tranquilidade e bem estar para essas crianças e adolescentes que tanto precisam de nosso apoio.

Se você, assim como eu costuma se confundir com algumas patologias, siglas ou termos, nesta obra você poderá tirar suas dúvidas e em troca ter um grande acervo de referências bibliográficas para leituras futuras e se aprofundar no assunto.


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{Resenha} O Direito de Ser Canhoto - Manuel Coelho dos Santos


Olá leitores, tudo bem? 

Hoje tem resenha nova e quem me acompanha no instagram (@leitoresesuasmanias), já sabe que eu estive lendo e estudando mais sobre canhotismo nos últimos meses para um trabalho de faculdade. Na busca de documentos sobre o assunto, encontrei este livro, O Direito de ser Canhoto. Fiquei bem curiosa e assim que o livro chegou eu o li no mesmo dia.
   
Acho que nunca comentei por aqui mais sou canhota, cresci com algumas dificuldades para utilizar talheres, escrever, usar abridores de latas entre outros objetos que até hoje me causam dores de cabeça algumas vezes. E agora que me encontro no 6° período da faculdade no curso de Pedagogia, eu quis procurar saber como anda a situação da nova geração de canhotos. Será que mudou alguma coisa ou continua a mesma?, será que a dificuldade diminuiu ou só piorou? Ou será que com o passar dos anos os canhotos se adaptaram ao mundo projetado para os destros? - por isso meu amor pelo assunto.
   
Este livro responde inúmeras perguntas relacionadas a estas que eu propus, mas também aborda sobre o contexto histórico, curiosidades e materiais adaptados para pessoas canhotas... Você sabia da existência desses materiais? Deixe seu comentário para podermos conversar sobre.

Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: “Surgindo da experiência pessoal do autor, pai de um canhoto, esta obra pretende dar um contributo não só a pais e professores, como também ao público em geral, alertando para as necessidades diárias dos canhotos.Com uma apresentação inovadora, este livro poderá ser lido e consultado da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.”
Ano: 2001 / Páginas: 77 / Editora: Quarteto 





Com um tema de pouca divulgação, o autor procurou esclarecer todas as dúvidas acerca do mundo dos canhotos, que passava despercebido, até que ele se tornou pai de um filho canhoto.

Santos (2001) buscou durante 11 anos, esclarecer as dificuldades cotidianas da vida de uma pessoa canhota e, tentou descobrir, o porquê da falta de preocupação e análise quanto a esse assunto. Sua análise se voltou para a reflexão sobre a formação e a educação desse canhoto, mostrando sua relevância e em como deve ser prioridade da escola e da família auxiliar essa criança durante todo seu percurso na unidade escolar.

Aborda também, a aquisição de saberes adquiridos quando o aluno possui instrumentos que o auxiliam e facilitam seu aprendizado. O autor nos adverte aos materiais adaptados para alunos com canhotismo, sua importância, onde encontrá-los e como aproveitá-los em sala de aula. Comparando a diferença no processo de aprendizagem de quando o aluno obtém o suporte necessário e quando não o tem, levando o leitor de seu livro a refletir sobre favorecer a todos em sala de aula independente de sua lateralidade.

Este livro será de extrema importância para canhotos se identificarem e principalmente para os destros entenderem como é difícil lidar com certos objetos e mobiliários, como até mesmo na hora de assinar um simples documento é preciso girá-lo de ponta cabeça para que se possa escrever com precisão. Para expor e problematizar as dificuldades na utilização de tesouras, carteiras, cadeiras com apoio de braço para o lado direito e cadernos espirais que, neste livro, são tratados como graves problemas para o desenvolvimento do aluno se usados da maneira errada. E a observação sobre a maneira que o canhotismo tem sido tratado dentro das escolas e no contexto familiar.






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[LEITURA] Livros lidos no mês de Fevereiro e Março


Olá queridos leitores, tudo bem? Como foi o mês de Fevereiro e Março para vocês? Leram muito? Porque eu, nem tanto. Eu queria muito ter conseguido ler 15 livros nesses dois meses, porém fiquei satisfeita com os que consegui. Li ao todo 6 livros maravilhosos que me trouxeram ótimas experiências e que ganharam um lugarzinho especial no meu coração. 


Meu cantinho ♥

1. Crepúsculo - Anotações da Diretora (3,5 ✯✯✯'s)
   Esse primeiro livro que li em fevereiro foi, de todos, o mais divertido e diferente. Uma leitura sobre todos os detalhes da adaptação cinematográfica dos filmes da tão aclamada saga Crepúsculo, feito pela diretora.
   Recomendo MUITO para todos os fãs e principalmente para os amantes de cinema. Neste livro, você encontra ideias, dicas e compreende uma parte do mundo do cinema, quando o filme tem uma grande ou pequena verba.
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2
. Outros Jeitos de Usar a Boca (4 ✯✯✯✯'s)
   Minha segunda leitura foi um daqueles livros que apenas sentimos tudo e não conseguimos dizer mais nada. Ele foi meu presente de aniversário e, a cada página era uma dor, uma ferida aberta, uma cicatriz, um hematoma e uma cura diferente.
   Rupi consegue mexer com seus sentimentos mais ocultos e que por mais que você pense que se esqueceu, ela lhe traz á memória aquilo que um dia te destruiu, e hoje, te tornou a pessoa forte que você é.
   Esse livro se tornou minha releitura obrigatória durante toda a minha vida, e a partir de agora, não posso deixar de ler nada dessa autora. Tenho certeza que ao lerem, vocês também pensaram assim.



3. Assassinato no Expresso do Oriente (4 ✯✯✯✯'s)
   Quem me acompanha pelo Instagram já está careca de saber o quanto me apaixonei pelos livros da Agatha (li 3 até o momento), que até ano passado, eu não conhecia.
   Nesta minha terceira leitura, pude percebe o quanto Agatha é merecedora de todos os elogios que recebe. A sua escrita prende, fascina, encanta e arrebata o coração do leitor. Não houve um minuto em que fiquei satisfeita em parar de ler para fazer outras tarefas, pois fiquei tão envolvida na trama, que não descansei até descobri o culpado.
    De todos, achei que Morte no Nilo continua sendo meu favorito, mas não pretendo parar nesses, meu foco agora é ler o maior número possível de livros da rainha do crime.



4
. Fundo de Gaveta (3 ✯✯✯'s)
   Uma obra com seis cadernos de poesia, enfeixados em um único livro, que relatam o período de 1930-1938. Poesias marcantes, onde o autor se preocupou em reunir, selecionar, coordenar e ir publicando ou reeditando o que produziu ao longo dos anos. Inédito, este é o primeiro da série.
   Um livro cheio de palavras que não fazem parte mais do nosso vocabulário, porém nos enche com a vivência do autor que parece tão distante, mas que a leveza da escrita nos leva até lá.



5. O Menino do Dedo Verde (5 ✯✯✯✯✯'s + )
   De todas as minhas leituras, esta, foi a que recebeu o título de favorito. Sem dúvidas, é um livro para todas as idades e de uma reflexão importantíssima para o tempo em que vivemos. A cada página, percebi o quão próximo da nossa atualidade o autor conseguiu alcançar de forma tão poética.
   Um livro poético sobre educação, família, amor e amizade. O que será que andamos desejando ao nosso próximo?
  O livro conta a história de Tistu, um menino diferente dos outros. Com uma vida perfeita, ele descobre junto á seu jardineiro Bigode o seu dom, e usa esse segredo, da forma mais bela que apenas a inocência de uma criança é capaz de fazer.
   De todos os livros aqui citados, esse é o que eu deixo em um outdoor para que vocês leiam. 



6. Eleanor & Park (3 ✯✯✯'s)
   Se tornou aquele livro que não sei dizer se gostei ou não. Apesar de tudo é uma boa leitura. Mas sem expectativas, apenas uma boa leitura para passar o tempo ou para um dia de viagem. Não chega a ser uma leitura de arrebatar seu coração - pelo menos para mim não foi.
   Independente de qualquer coisa, leia, sempre digo isso e repito, o que não foi bom para mim pode ser pra você ou vice-versa. 
   A resenha desse livro com a minha opinião completa você já encontra disponível aqui no blog! Clique aqui e saiba mais.



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Foram leituras incríveis! Quero saber o que vocês leram também! Vamos continuar conversando nos comentários

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{Resenha} Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie


Oioi leitores, como vão? Espero que bem.
Terminei o terceiro livro da minha meta de leitura de 2018 e preciso compartilhá-la com vocês.
Este foi o meu primeiro contato com um livro da autora Agatha Christie, e gente, o que foi essa experiência! Logo nas primeiras páginas, fui enfeitiçada pela escrita desta mulher, agora entendo porque a chamam de "rainha do crime". 

Páginas: 184
Editora: Nova Fronteira
Classificação: ✯✯✯✯
Sinopse: Ruby Keene, uma bela jovem, é encontrada morta na biblioteca da mansão do casal Bantry, aparentemente estrangulada. Dolly Bantry, a dona da mansão, chama sua amiga, a detetive amadora Miss Marple, para tentar descobrirem juntas quem é a garota, como foi parar lá, quem a matou e qual foi o motivo.
Tudo se complica ainda mais quando chega até eles a notícia de outra adolescente morta, carbonizada dentro de um carro incendiado em uma pedreira. Qual será a possível conexão entre os dois incidentes?

 Achei esse tipo de livro bem complicado de se resenhar, pelo simples fato de acabar falando demais ou falar muito pouco sobre o suspense da obra, mas vamos lá. Preciso expressar em palavras o quanto fiquei eufórica durante a leitura (sim, criei muita expectativa).

O corpo de uma jovem inglesa aparece na biblioteca de um casal. Ao acordar numa manhã, que deveria ser normal em sua mansão, descobrem que há um cadáver na sua biblioteca particular, que até então, nunca haviam visto a moça antes. Com todos suspeitando do casal, a Sra. Bantry convoca sua amiga Miss Marple para ajudá-la a desvendar esse mistério juntas, sobre quem era a garota, como que foi parar lá, quem a matou e qual foi o motivo de matá-la e jogá-la na sua biblioteca.

Uma obra completamente chamativa, fascinante e complicada de chegar perto dos verdadeiros assassinos. Eu demorei quase o livro todo para pelos menos chegar perto do verdadeiro culpado, e quando descobri, foi aquele momento de fechar o livro, refletir, dizer "uau", abri-lo e terminar a leitura. Tenho muito o que aprender com as surpresas e reviravoltas de Agatha Christie

A personagem Miss Marple me encantou demais. Que senhora fantástica! Com suas analogias, teorias, observações, uma análise impecável sobre cada suspeito... Deixando uma questão em aberto, Miss Marple teria cursado Psicologia? Está ai uma dúvida para quem também ficou fascinado por essa personagem poderosa. 

No entanto, as coisas começam a ficar insanas. Outra jovem é morta, desta vez, encontrada dentro de um carro que acabara de ser incendiado, e ninguém parece entender se há ou não relação com a morte da jovem Rubby Keene, exceto Miss Marple. Que senhora!

Um outro ponto que eu queria destacar sobre essa leitura, é que em algumas páginas, bem no começo do livro, contém alguns erros e falta de pontuação. Claro que isso incomoda demais, porém, não foque nesses erros pois eles não se repetem o livro inteiro. E como já falei, a autora trabalha tão bem com sua abordagem, que nos esquecemos completamente de algum incômodo com digitação.

Minha experiência com essa leitura sou arrebatadora. Eu sempre disse "Ah, acho que não curto gênero policial", "ah, não sei se leio" e blábláblá. Recebi um box com três volumes da Agatha Christie de presente há dois anos, e eu estava determinada a deixá-los parados na estante por muito mais tempo. Felizmente, não tenho tido oportunidade de comprar livros novos, e com minha lista de não lidos diminuindo, me vi em abstinência de leitura e decidi que em 2018 iria concluir todos os livros empacados da estante. Nem passou na minha cabeça que um dos livros que eu me recusava a ler, iria abrir meus horizontes e me fazer embarcar em um novo gênero literário. Estou muito feliz com esse avanço, há seis anos sou apaixonada por fantasia e distopias, e agora, uma louca por crime / ficção / romance policial / suspense e mistério. 

Essa autora ganhou meu coração de primeira, não vejo a hora de poder ler mais e mais livros dela. O que achei mais espetacular na escrita e desenvolvimento de Agatha Christie, foi  a trama familiar, revelado apenas no último capítulo. E se você ainda não leu nenhum, corre, vale a pena!





Por fim, gostaria de conhecer a opinião de vocês. Deixem seus comentários ou dúvidas sobre o livro. A participação de cada um de vocês é muito importante e muito bem-vinda!


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{Resenha} As Crônicas de Nárnia - volume único - C. S. Lewis

Oi gente, tudo bom? espero que sim!
Olhem só quem cumpriu a meta de leitura mais desejada de 2017!
Em setembro do ano passado, entrei em um clube de leitura focado em concluir o volume único de As Crônicas de Nárnia até Dezembro.

Confesso que pensei em desistir só pelo tamanho do livro. Gente, são mais de 700 páginas para se carregar na bolsa, definitivamente não dá. Fora encontrar uma posição confortável para lê-lo (nós leitores já não temos rs), e como podem ver, foi minha primeira experiência com um livro tão grosso assim. Mas em compensação, os sete livros são bem rápidos de serem lidos, e a magia? Aaaah, você que ainda não leu não faz ideia do que estou falando.


A obra de C. S. Lewis é composta por sete livros, onde, neste volume único, encontramos todos na ordem de preferência do autor, mas muitos leitores, provavelmente a maioria, lê na ordem em que cada livro foi publicado. Eu preferi ler na ordem em que o autor desejou, ele sendo o criador da obra, tem lá suas razões para decidir que ficassem assim. E na minha opinião, foi muito melhor para entender e acompanhar cada crônica. A ordem é: O Sobrinho do mago (1955), O leão, a Feiticeira, e o Guarda-roupa (1950), O Cavalo e seu Menino (1954), Príncipe Caspian (1951), A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952), A Cadeira de Prata (1953) e A Última Batalha (1956).

Atualmente, três livros já foram adaptados ao cinema, e um quarto já com o roteiro pronto. Se você ainda não assistiu a nenhum, recomendo que tente ler o livro primeiro - é sempre melhor né rs. E agora chega de blábláblá e vamos conhecer cada livro? Vou falar de cada um separadamente com suas respectivas capas, porém, essa resenha se trata do volume único. 

O Sobrinho do Mago - sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
Classificação: ✯✯✯✯✯

Neste primeiro livro, Lewis nos apresenta a criação de Nárnia, como e por quê dela existir, a primeira e maravilhosa experiência de visita-lá, que servirá de explicação sobre todos os outros 6 livros. Além, de nos apresentar para os personagens primordiais de todo esse mundo mágico: o leão Aslam e a Feiticeira Branca.
A história de duas crianças, com uma narrativa tão cativante, que ao pegar no livro e você der por si, chegou ao fim. Uma leitura tranquila, um dos livros mais calmos e sem muita ação. Nele, somos levados a conhecer toda e quaisquer dúvida que possa surgir no decorrer da leitura dos próximos volumes.
Ficando assim, como minha segunda crônica favorita, eu só posso dizer que todo mundo deveria ler este livro, é mágico.

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa - sinopse: "Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado", sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém já escreveu.
Classificação: ✯✯✯✯✯

Eu assisti ao filme primeiro há uns anos atrás, e quando fui lê-lo, já não lembrava de mais nada além de Lúcia no guarda-roupa (risos). Confesso que, não lembrando de nada, a leitura me pareceu como se eu nunca tivesse ouvido falar dela.
O que são esses personagens também, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia... Lewis tem uma narrativa tão cativante que você se sente o quinto irmão ou um amigo dos quatro, é inexplicável. Eles são enviados para a mansão de um historiador para se refugiarem da guerra que está assolando sua cidade. Já na mansão, cheios de regras para seguirem, Lúcia os convencem de brincar de pique-esconde, sendo assim, a forma em que ela, ao se esconder, descobre um mundo desconhecido, mas não por muito tempo. Em Nárnia, os quatro irmãos estão destinados a cumprir uma profecia, profecia essa, que a Feiticeira Branca vai tentar de tudo para não deixa-lá ser cumprida pelos irmãos. 
Isso é só a segunda crônica, já deu pra ver o que te espera até o sétimo, né? É só o começo.



O Cavalo e Seu Menino - sinopse: Ao saber que não era filho de Arsheesh, o pescador, o jovem Shasta decide fugir da cruel Calormânia. Na companhia do cavalo falante Bri, ele parte em direção ao Norte rumo a Nárnia, onde o ar é fresco e reina a liberdade. Em sua jornada pelo deserto árido, Shasta tenta imaginar o que estará esperando por ele adiante. Tudo parece tão vasto, desconhecido, solitário... e livre.

Classificação: ✯✯✯
Esse é um livro para quem gosta de altas aventuras e reviravoltas. 
Em mundo distante de Nárnia, mudando um pouco a visão do mundo maravilhoso de Aslam, um menino resolve fugir na calada da noite em busca da terra de Nárnia. E é essa fuga e o que ele encontra pelo caminho que fazem do livro uma obra arrebatadora.
Vou confessar que dos sete, este foi o que menos gostei. Apenas não posso me calar e não relatar o quão deslumbrante foi esta terceira obra. Final de tirar o fôlego.


Príncipe Caspian - sinopse: Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.

Classificação: ✯✯✯✯
Seguindo para esse próximo livro, vocês vão perceber uma coisa engraçada... Como é bom estar novamente em Nárnia, e será assim em todos.
Sem saber como chegaram em Nárnia, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, se deparam com uma Nárnia completamente diferente do que conheceram há um ano atrás. Cair Paravel em ruínas foi o que os deixou perplexos, pois o tempo no nosso mundo é diferente em Nárnia, enquanto para os quatro irmãos se passaram apenas um ano, lá se passaram décadas e décadas. E com esse mistério de saber tudo que levou esse país à ruínas, encontramos páginas e páginas de um enredo de prender a nossa atenção de tal forma que perdemos o sono.
Entre segredos, batalhas e descobertas, Lewis nos dá um final de fazer qualquer leitor chorar. Como ele descreveu com poucos detalhes, acho que dá para segurar as lágrimas. Porém, nada tira esse final surpreendente. 

A Viagem do Peregrino da Alvora - sinopse: Lúcia e Edmundo, com seu odioso primo Eustáquio a tiracolo, embarcam numa incrível viagem de aventuras e descobertas, a bordo do imponente navio Peregrino da Alvorada. Rumo às Ilhas Solitárias, em busca dos sete amigos desaparecidos do pai do rei Cáspian, eles encontram um dragão, uma serpente do mar, um bando de criaturas invisíveis, um mágico e o próprio Aslam, o Grande Leão, que os presenteia com uma promessa muito especial.
Classificação: ✯✯✯✯✯

Essa crônica com toda a certeza está entre as minhas favoritas. Eu me vi em um mundo de fantasia nunca imaginado. Lewis consegue levar seus leitores a um mundo sem limites, suas palavras nos fazem suspirar ou até mesmo arrepiar. Outro ponto que gostei bastante nesse autor, foi sua visão cristã sobre o mundo, o que eu achei muito admirável. Esse autor sem dúvida alguma, é o meu favorito no momento, me deu uma experiência literária que eu nunca havia vivido antes e não vou cansar de repetir isso.
 Essa é uma história em que nós entramos de gaiatos junto aos personagens no Peregrino, uma das cônicas mais diferente, não deixando de ser atraente e deixando aquele gostinho de quero mais.

A Cadeira de Prata - sinopse: "Como se chega até lá?", perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. "Do único modo possível", sussurrou Eustáquio, "por magia". Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão.
Classificação: ✯✯✯✯
Na minha opinião, este foi o livro mais sombrio de toda a obra de Lewis. Uma aventura que te teletransporta para dentro do enredo e da proposta do autor. 
Eustáquio e Jill recebem uma missão dada pelo próprio Aslam, e durante ela, eles se encontram com criaturas completamente diferentes, mundo subterrâneo e muita magia, que para Lewis, parece ser a coisa mais fácil de se proporcionar aos seus leitores. 
Assim como os 4 irmãos que já conhecemos, o primo deles, Eustáquio e Jill, sua colega de escola, precisam voltar para seu mundo depois de suas inúmeras aventuras e concluída a missão de encontrar o príncipe perdido. 

A Última Batalha - sinopse: À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?
Classificação: ✯✯✯✯✯
 E chegamos ao último livro. A última crônica desse mundo fantástico criado por Lewis e que me deixou completamente arrebatada com cada palavra reflexiva de Aslam, cada luta, cada descoberta, cada despedida das crianças ao país de Nárnia. Foi lindo, foi intenso, e nesse último não seria diferente.
 O livro começa com fraudes, farsas, mentiras e muita opressão contra o povo de Nárnia (nada que não tivéssemos em nosso mundo).
Como em toda a série, aqui, Lewis fala mais teologicamente, mais profundo, bem mais maduro; e com um desfecho que irá dilacerar seu coração com tanta força, que sua única ação será fechar o livro alguns segundos, suspirar e voltar à leitura.
 Um final apocalíptico, com páginas que impressionam até o último segundo, até lermos os últimos parágrafos... Que final! Nunca havia passado na minha cabeça que seria assim... 
Passando uma mensagem de fé, Aslam e todos os amigos de Nárnia se despedem de seus leitores, e é com lágrimas nos olhos que terminei a última frase desse livro e fechei. Demorados quase 30 minutos depois, consegui voltar a minha normalidade. Um livro que te paralisa profundamente, e que te faz pensar na seguinte questão: "Sinto saudades do Céu".

E é com maestria que C. S. Lewis encerra - o que eu chamo de leitura obrigatória de todos que amam esse gênero literário - os 7 livros que compõem As Crônicas de Nárnia. Um livro para se reler (e se emocionar) por toda a vida.




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