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{Resenha} O Hobbit - J. R. R. Tolkien

  Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Se tem uma coisa que nunca passou na minha cabeça em todos esses anos como leitora, é que eu leria Tolkien um dia. Estou dizendo isso pois nunca me interessei por O Senhor dos Anéis, nem mesmo depois que passei a ser leitora assídua. Os filmes então, sempre passei longe, só ouvi de um ou de outro coisas como "dormi assistindo", "muito chato" ou "é muito tempo de filme", e cá estou eu, que após me encontrar no gênero da Fantasia e ter feito do C. S. Lewis meu maior amigo, tudo que ele leu, indica ou comenta em seus livros, brota uma faísca de curiosidade em mim. As Crônicas de Nárnia me tocou de uma forma que nenhum outro livro fez, e agora, que estou colecionando e lendo outras obras de Lewis, tenho sentido vontade de conhecer o universo criando por seu amigo de verdade: J. R. R. Tolkien.
     
O Senhor dos Anéis. Eu mesma nem sei explicar como eu simplesmente parei e decidi comprar a trilogia, mas no ano passado, com uma promoção da Submarino, eu arrisquei e me comprometi em ler. E foi então que fui apresentada a O Hobbit, até então desconhecido por mim. Foi uma grande surpresa ter um livro um pouco menos volumoso que eu pudesse ler antes da trilogia e que eu pudesse me familiarizar com a escrita do autor, pois ali mesmo, eu já saberia se iria gostar ou não de iniciar a leitura desses livros. E fui, li rapido até, mas assim que me vi presa na trama, em como me diverti e mergulhei de cabeça na história, diminui o ritmo de leitura pra que não terminasse...

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos. Essa jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, sejam eles, os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que... bem, você terá que ler e descobrir. Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura fantástica mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infanto-juvenil de todos os tempos.

     Foi uma surpresa tão grande pra mim me perceber envolvida e emersa no enredo de O Hobbit que eu não queria finalizar o livro! Pra mim, que nunca quis passar perto de O Senhor dos Áneis por um medo bobo da escrita e/ou de que seria um livro difícil de ser lido depois de ter ouvido tanto isso de terceiros foi uma surpresa mais que incrível, eu, definitivamente, me rendi em conhecer mais obras do Tolkien e espero poder fazer parte dos que já leram esse mestre. E agora, estou aqui para te convencer a ler também e ter uma experiência como nunca antes com o gênero Fantasia. A verdadeira fantasia.

     A única vez que tinha sentido que havia entrado dentro do livro e estava vivendo as aventuras junto aos personagens foi quando li As crônicas de Nárnia pela primeira vez em 2017. Achei que isso fosse demorar muuuuitos anos pra acontecer novamente, mas em O Hobbit foi a mesma sensação, de novo me encontrei dentro das páginas, como se ao ler, eu fosse mais um dos personagens vivendo tudo aquilo em que eu estava lendo. Bilbo, nosso querido companheiro durante a leitura, é um Hobbit, um tanto na sua, que não gosta de grandes mudanças e nada que venha interferir em sua rotina, que adora estar em sua toca no chão e seu cachimbo aguardando a hora do chá. Desfrutando de sua calmaria, Bilbo vai se deparar com o mago Gandalf e mais 13 anões para uma aventura que nem ele mesmo sabia que estava pronto para desbravar. Ele não fazia ideia do destino dessa mudança repentina em sua vida, não a aceita a princípio, mas no decorrer dos acontecimentos, sem nem ao menos perceber, ele vai se entregando e percebendo que não está ali para ser um peso morto ou um espectador, ele está ali como peça chave de toda a jornada. Estar com um mago pode parecer reconfortante, alías há diversos perigos no caminho em que eles precisam percorrer de acordo com o mapa que eles possuem, mas e quando o mago desaparece, de onde pode vir o auxílio? Pois é isso mesmo que Gandalf faz em grande e na melhor parte de toda a trajetória deles, desaparece sem deixar rastros, e são nossos anões e o querido Bilbo que precisam agir. Cada obstáculo os fortalecem e os encorajam a prosseguirem, mostram que são capazes e que estão aptos para cumprirem o que o mago idealizou para esse pequeno grupo. 

     Não se trata de uma história com reviravoltas e acontecimentos chocantes, é uma narrativa leve mas capaz de te trazer inúmeros aprendizados. Bilbo é o que mais tem a nos ensinar, um Hobbit fechado socialmente, que não vê grande expectativas para si mesmo nem ao menos esperança de que as coisas mudem. Ele em nenhum momento quis mudar, a mudança chegou até ele de alguma maneira, provando que além dele ser capaz de grandes coisas, o que era preciso ser feito, só ele poderia fazer da forma correta e com graciocidade. Somos um pouco do Bilbo, independente da área, mas somos, e fico maravilhada em como os livros podem nos abrir os olhos em questões tão particulares e internas que só nós mesmos sabemos que existem. Livros que me tocam e que ensinam a me tornar uma pessoa melhor sempre devem ser recomendados, e espero que vocês também leiam!



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{Resenha} E se fosse verdade... - Marck Levy

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você nunca assistiu ao filme estrelado por Mark Ruffalo e Reese Witherspoon de 2005, precisa urgentemente parar tudo, fazer uma pipoca e ir assistir. É uma comédia romântica que não prometeu nada mas entregou tudo!

Como estamos acostumados, leitores, adaptação nunca é igual ao livro. E dessa vez não foi diferente, porém, na minha humilde opinião: o filme ganha em relação ao livro. Vou te contar por quê.



Sinopse: O que pensar de uma mulher que escolhe o armário do banheiro de seu próprio apartamento para lá viver? Que se espanta com o fato de que seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Será que ele precisa consultar um psiquiatra? Ou deve deixar-se levar por essa aventura extravagante? Nesta história tocante, muitas aventuras repletas de humor e suspense.

Ano: 2004
Páginas: 250
Editora: Bertrand Brasil




O que vou contar não é fácil de entender, é impossível de aceitar, mas se quiser ouvir a minha história, se quiser confirmar em mim, então, talvez, acabe acreditando, e isso é muito importante porque, você não sabe, mas é a única pessoa no mundo com quem eu posso compartilhar esse segredo.


E se fosse verdade... escrito por Marc Levy, autor francês, publicado em 1999 com adaptação cinematográfica em 2005. Embora o livro tenha sido inspiração para o filme possuem formas diferentes, nosso foco aqui é detalhar o livros, portanto, vejamos:

No verão de 1996, Lauren, uma jovem e ambiciosa médica saiu de seu último plantão com a mesma sensação que nós, meros mortais, recebemos o tão esperado "sextou": cansada e desejando cama. Mas não só isso, ela estava de viagem marcada para o final de semana, afinal, verão e final de semana casam perfeitamente.


Lauren adorava o alvorecer na estrada que margeava o Pacífico e que ligava São Francisco à baía Monterey.

Lauren havia planejado um final de semana para descanso, livre do estresse da rotina, mas a vida tinha planejado uma outra situação. Decorrente de toda ansiedade que ela tinha para o seu momento de calmaria começar, foi curtindo cada pequeno momento prazeroso, desde o momento que saiu de casa.

Mas é aquilo, planejamos algo e não podemos assegurar que o planejamento será como queremos. Assim aconteceu com Lareun.


No verão de 1996, Arthur, mais uma vez, estava se aninhando em um novo ninho. Após desencaixotar toda sua mudança, aspirar o chão adentrou o novo banheiro e ficou em dúvida entre o chuveiro e a banheira. Qual traria maior recompensa após toda faxina que ele havia feito?



     Lauren e Arthur se conhecem de uma forma completamente abrupta, eles  levam um tempo para assimilar que a situação a qual se encontram é real. Até se entenderem temos um comédia bem agradável, pois o apartamento que, para Lauren, pertencia a ela e,  para Arthur, pertencia a ele, fica no meio de uma disputa de propriedade bem interessante, pois nenhum dos proprietários querem abrir mão e, com isso, optam por fazer a divisão territorial para que todos vivam bem.

O livro fala sobre a conexão que o amor entrega. Podemos gostar das pessoas que passam por nossas vidas sem nos conectarmos com elas, mas quando amamos, estamos dispostos totalmente a entrelaçar nosso maior bem, nossa alma. 

O caminho que Lauren e Arthur percorrem nesse livro é encantador, ainda assim, o livro não foi meu favorito, pois a muito assisti ao filme e a performance de Mark Rufallo e Reese Witherspoon foi incrível e, além disso, houveram mudanças sutis que fizeram total diferença (não irei adentrar no assunto para não dar spoiler).

A história, mesmo tendo a mesma premissa, foi abordada de forma sutilmente diferente no filme, levando para  o lado mais amoroso, em contrapartida, o livro focou no lado mais sobrenatural.

Com isso, concluo que: vale a pena ler e vale a pena assistir a adaptação.


"Nós, os grandes, temos angústias que a infância não conhece, ou medos"



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{Resenha} A Cinco Passos de Você - Rachael Lippincott

Olá leitores, tudo bom

     Em Janeiro iniciei, junto à minha amiga linda do Crescendo em Flor, Maria Simone, a leitura conjunta do livro A Cinco Passos de Você. Foram duas semanas de muita leitura e ressaca literária dessa história tão profunda e real - infelizmente. Quero agradecer imensamente aos participantes desse projeto tão lindo, focando na importância da leitura no nosso dia-a-dia. E agora, apresento á vocês tudo que aprendi e senti fazendo essa leitura.

     Já parou para pensar quantas vezes já segurou na mão, deu um abraço ou um beijo no rosto de uma pessoa que você ama? Pode ser da sua mãe, pai, irmãos, avós, namorado(a), enfim, você faz alguma ideia? Eu não faço a mínima, mas sei dizer que nossa existência exige esses contatos com outros seres humanos; somos carentes dessas necessidades que trazem afago para nossa alma. Mas existem pessoas que tiveram essa necessidade roubada; diferente de uma grande parte da população, elas ficam isentas de receberem tal privilégio de afeto quando encontram pessoas "semelhantes" à elas.

foto autoral

Sinopse: Stella Grant gosta de controle. Ela parece uma adolescente típica, mas em sua rotina há listas de tarefas e inúmeros remédios que deve tomar para controlar a fibrose cística, doença crônica que impede que seus pulmões funcionem como deveriam. Para conseguir um transplante, ela precisa seguir seu tratamento e eliminar qualquer chance de infecção, o que significa ficar a pelo menos seis passos de outros pacientes com a doença – sem exceção.

Will Newman não dá a mínima para o novo tratamento experimental para o qual foi selecionado. Prestes a completar dezoito anos, ele mal pode esperar para finalmente se livrar das máquinas e hospitais, usando o pouco de vida que ainda lhe resta para conhecer o mundo.
Stella e Will são muito diferentes. Ao mesmo tempo, sua doença não é a única coisa que os une. Eles não podem se aproximar, mas, conforme sua conexão aumenta, os seis passos entre eles passam a ser insuportáveis. E se pudessem quebrar as regras? Cinco passos são tão perigosos quanto perder um grande amor?
   Páginas: 288  |   Editora: Globo Alt  |   Classificação: ✯✯✯✯✯


     Fibrose Cística, mas vou abreviar para FC. Eu ainda não a conhecia e nem o quão dolorosa ela poderia ser até ler este livro. Essa é uma doença que afeta principalmente crianças, herdada geneticamente e crônica; ataca com mais intensidade os pulmões, pancrêas e sistema digestivo. Ela agride as células responsáveis pela produção de muco, suor e sucos digestivos, fazendo com que, os portadores de FC fiquem com seus fluídos pegajosos acumulados nos pulmões e demais locais de seus corpos. Os seus sintomas variam, como tosse, infecções, entre outras. Por se tratar de um paciente de doença rara e sem cura, o tratamento é voltado para o bem estar, dependendo da gravidade; vacinas; medicamentos; entre outros. Se não fosse pela sensibilidade da autora em escrever um livro abordando essa doença tão devastadora, talvez, eu nunca teria ouvido falar e me sensibilizado em saber que milhares de pessoas sofrem com ela pelo mundo. E se já não bastase tudo que uma pessoa portadora de FC precisa suportar, ela ainda precisa se manter afastada de quem também possui FC. É isso mesmo, precisa, basicamente, se isolar daqueles que sentem sua dor e lutam a mesma guerra que elas, que as entendem melhor que ninguém... Imagina o quão doloroso deve ser viver longe de quem passa pela mesma situação que você... Quantas conversas, abraços, apertos de mão e choros não poderiam ser compartilhados. Isso precisa ser seguido pois evita a transmissão de bactérias que impulcionam infecções pulmonares, um dos grupos dessas bactérias é a Burkholderia cepacia, mais conhecida por B. Cepacia, e com esse seu nome esquecito, ela é capaz de impedir um paciente de realizar um tlansplante, o que, para um portador de FC, é a chance de ter uma vida nova.

     Esse foi só um pequeno resumo que eu quis fazer depois de algumas pesquisas sobre os assuntos que são abordados na estória, e descobri que no dia 5 de Setembro é comemorado o Dia Nacional de Conciêntização e Divulgação da Fibrose Cistica. Eu espero que cada pessoa que leia este livro, pense e reflita sobre as dificuldades, mas principalmente na luta desses portadores de FC, pois ela não é ficção - bem que poderia ser -, ela existe. Agora que eu já deixei uma pequena explicação sobre a doença e sobre um dos grupos de bactérias mais agressivos, fica mais fácil de entrar na obra criada por Rachel. No livro A Cinco Passos de Você, conhecemos a Stella Grant, uma jovem de dessesete anos que tinha tudo para ser uma típica adolescente, se não fosse por sua lista de tarefas a serem concluídas e inúmeros remédios para tomar durante longos tratamentos em um hospital que ela tem como sua casa e seus enfermeiros como familiares. Stell, para os mais chegados, lida todos os dias com a pressão de querer se manter viva; não por ela, mas por todos. Ela ama com todas as suas forças a família que possui, mas não acha justo que ela se torne um fardo maior do que eles possam carregar, então é assim que sua determinação nasce; Stella precisa viver, precisa para manter seus pais a salvo do sofrimento. Mas ela aprenderá - e nos ensinará - durante todo o enredo da estória, o quão importante é ouvir o que nosso próprio coração tem a dizer, e no caso dela, a Fibrose Cística também está gritando com ela. Como Stella cresceu dentro do hospital, onde realiza seus tratamentos, ela teve a experiência de crescer e cultivar a amizade com outro paciente portador de FC, o amado Poe. E que personagem alegre, independente da situação de saúde em que ele se encontra. Poe é um personagem alegre, inspirador e que você queria ter como amigo, e não foi atoa que ele trouxe leveza para um livro que trata de um assunto tão sério e angustiante. 


"Anime-se Stella. É só a vida. Vai acabar antes que a gente se dê conta."

     Mas chega um novo integrante para o tratamento experimental contra a FC. Will Newman, porém, diferentemente de Stella e Poe, Will não dá a mínima para encontrar uma solução, pois esperança, era algo que ele havia perdido a muito tempo em algum lugar... Ele não suporta ver que a mãe não o enxergua, como ele próprio diz: "ela vê apenas a doença", e talvez seja esse o gatilho para o seu desespero em acabar com tudo, pois não vê a hora de completar 18 anos para tomar as rédias de sua própria vida e saúde.  Esses três jovens são tão diferentes, mas ao mesmo tempo carregam a mesma dor. E é essa dor que será a protagonista em todo o livro. Repleto de diálogos motivadores e até devastadores, cenas de deixar qualquer um sem fala e de coração partido, no entanto, o amor vai falar mais alto até a última página, e eu te convido para conhecer Stella e Will e um pouco sobre essa doença tão pouco divulgada e que merece sim ter mais visibilidade. O mundo está cheio de Stellas, Poes e Wills. Que a voz de todos eles possam ser ouvidas, e quem sabe um dia, a medicina não acabe encontrando um meio de cura. É o que eu mais quero; assim como para todas as outras doenças. Com essa singela resenha, eu espero que todos possam perceber que tudo na ficção é lindo. O amor  é perfeito, o casal é perfeito, mas a vida real é REAL. Ela dói, ela fere e ela mata. 

foto autoral


fonte: CYSTIC FIBROSIS TRUST. Stopping B. cepacia in its tracks. Cystic Fibrosis Trust. 21 de março de 2019. Disponível em: https://www.cysticfibrosis.org.uk/news/stopping-b-cepacia-in-its-tracks.


{Resenha} Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas

Olá leitores, tudo bom?


     Os Três Mosqueteiros foi minha terceira leitura do ano e, até o momento, a melhor. Foi sem dúvidas a leitura mais desafiadora para mim, em questão tanto em número de páginas quanto de gênero. Quem acompanha o Leitores e Suas Manias pelo Instagram, já deve ter percebido o meu amor por ficção, suspense e fantasia. Na minha estante é bem difícil de se encontrar clássicos, e ao receber esse exemplar magnífico da editora Zahar de presente, deixá-lo parado por mais de três anos e perceber que meus livros "não lidos" estavam acabando, me peguei criando diversas expectativas sobre ele e tornando a leitura de Os Três Mosqueteiros minha meta para 2019. Apresento-lhes uma leitura difícil de largar.

Sinopse: Na história, o jovem d'Artagnan chega praticamente sem posses a Paris, mas, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luís XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Aventura, aliás, é o que não falta nesse romance. Juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana da Áustria, tendo por inimigos principais o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham.
Páginas: 788
Editora: Zahar
Classificação: ✯✯✯✯✯
     
     A trama tem início na França do século XVII sob o comando de Luis XIII e narra a história de um jovem rapaz que sonha em seguir os passos de seu pai, um ex-mosqueteiro. Esse jovem é D'Artagnan, um gascão enviado por recomendação de seu pai a um velho amigo, o Sr. Treville. Cheio de vida e totalmente extrovertido, sem haver um só lugar por onde ele passe sem que arrume encrenca com todos que encontra em seu caminho, o menino nos encaminha para um enredo completamente arrebatador. E é quando o reino entra em um colapso iniciado quando o Cardeal Richelieu se opõe ao reinado de Luis XIII que somos adicionados em um universo de capas e espadas, duelos e intrigas, egoísmo e política, e acima de tudo, lealdade.


     Ao chegar em seu destino, sua alma o nomeia como um legítimo mosqueteiro, porém, para receber tal título oficialmente,  será preciso muito mais do que amor e desejo por esse posto, D'Artagnan terá que provar seu valor através de suas iniciativas nas missões que lhe serão designadas. E são nessas missões, que o leitor traçará suas relações com os personagens, se tornando íntimo de cada um deles, propondo situações de escape para as enrascadas que os mosqueteiros irão enfrentar e decisões que os personagens deveriam tomar. O leitor se tornará o próprio integrante da narrativa.

     Ele finalmente conhece Athos, Porthos e Aramis, os mais renomados mosqueteiros do Sr. Treville. A partir desse encontro, cria-se um laço de amizade envolto em inúmeros combates, trágicos relacionamentos amorosos, inimigos inimagináveis em lugares improváveis, disputas de poder, sede de vingança e questões políticas perigosíssimas ocasionando lutas de oposição à corporação dos partidos da França, ressaltando hábitos e costumes da época.

     Grandiosamente, Alexandre Dumas não se remete em falar das inúmeras falhas humanas em seus personagens, sem deixar escapar as partes mais obscuras. Tomando os mosqueteiros - que na verdade são quatro, como podemos ver - como maior exemplo disso, Dumas trabalha com a ideia de que não importa aonde seus personagens chegassem, em que posição social estivessem, sempre teriam áreas pessoais que seriam seus pontos fracos e, se não forem bem administrados, poderiam levar os personagens e os demais componentes do enredo a destruição total, tais como o próprio Luis XIII, Ana da Áustria, o Duque de Buckingham e o cardeal Richelieu, mostrando o quanto somos levados por nossos caprichos e vontades. Sabiamente bem trabalhado, vemos a bebida, o vício em jogo e tantos outros exemplos se tornando a destruição do ser humano em sua narrativa.

     Primeiro volume de uma trilogia da qual fazem parte os títulos "Vinte Anos Depois" e o "Visconde de Bragelonne" e com mais de 700 páginas conhecemos as consequências das guerras e das explorações de um povo que, sob suas condições econômicas, não podem se rebelar contra o sistema. Apresentando assim, a verdadeira crítica de Dumas nesta obra, onde ele traçou de forma severa e original o poder da monarquia.


Por fim, gostaria de conhecer a sua opinião. Deixe seu comentário ou dúvidas sobre o livro, sobre o que você achou e se concorda ou não comigo. A participação de cada um de vocês é muito importante e muito bem-vinda aqui!

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AH, já ia me esquecendo...

Um por todos e todos por um! 

{Resenha} Transtornos do Desenvolvimento e do Comportamento - José Raimundo Facion


Olá leitores, tudo bom? 

Hoje eu vim trazer o meu ponto de vista sobre a minha última leitura do ano. Terminei essa semana e já anotei alguns detalhes que achei relevante para chamar a atenção de vocês para a causa que esse trabalho quer mostrar. Procurei ler algo que estivesse relacionado com a minha graduação em Pedagogia e dentro da área da educação inclusiva. Após várias pesquisas, encontrei esse livro que me chamou bastante atenção pela sua temática e que possuía um preço em conta. E agora vou apresentá-la á vocês.

SinopseTranstornos do desenvolvimento e do comportamento, de José Raimundo Facion, auxilia os profissionais a compreender como se apresentam esses problemas e as melhores maneiras de tratá-los. Em nove capítulos são apresentadas as principais características e soluções pedagógico-terapêuticas que podem ser úteis no desenvolvimento das crianças.
Páginas: 144
Editora: InterSaberes
Classificação: 4,5

Livro de José Raimundo Facion, surgiu após ser convidado para ministrar a disciplina Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e Transtornos de Comportamento Disruptivo de um curso de pós-graduação em Educação Especial. E após lecionar na disciplina, pretendeu escrever uma obra para servir de referência para os temas de sua aula com uma linguagem menos formal e de fácil compreensão, sem perder o enfoque da psicologia e da medicina comportamental.

Com apenas nove capítulos e divididos em duas partes: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) e Transtornos de Comportamento Disruptivo, o leitor terá acesso a alertas sobre como identificar se uma criança, filho, parente, aluno, paciente e etc. apresentam um quadro semelhante aos sintomas de determinado transtorno e como diferenciá-lo entre os tantos transtornos psicopatológicos que podem ser identificados na infância e na adolescência.

No Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TDI) existem cinco subtipos que José relata de forma simplificada nessa obra, que são: transtorno autista, de Rett, de Asperger, desintegrativo da infância (TDI) e o transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (TDI-SOE); Já no Transtorno de Comportamento Disruptivo,  se enquadram: Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH),  transtorno de Conduta (TC) e Transtorno desafiador opositivo (TDO). E em todos os casos citados no livro, encontramos a definição e classificação, diagnóstico diferencial, epidemiologia, etiologia, orientações e tratamento.

Aderindo a leitura, é possível compreender que a princípio, a manifestação desses 'problemas' no desempenho da criança ou do adolescente podem aparecer de forma bem sútil, oferecendo dificuldades ao profissional durante a sua avaliação do diagnóstico e para os professores especialistas na área. Que foi uma das coisas que mais me chamou atenção no livro, pois durante os capítulos com as explicações, o autor dispõe um destaque exclusivamente relacionado a maneira com que os professores devem lidar com essa criança e/ou adolescente, como trabalhar com eles, como orientar os pais e principalmente, entendê-los e incluí-los verdadeiramente em seu planejamento.

O autor nos põe diante de uma mesa com inúmeras pistas do que precisamos assimilar sobre esses desvios de desenvolvimento que aparecem todos os dias. O que podemos fazer? Como agir? Ele nos dá um leque de possibilidades mas que deixa claro que precisamos procurar buscar sempre mais sobre o assunto e quão bom é trazer conforto, tranquilidade e bem estar para essas crianças e adolescentes que tanto precisam de nosso apoio.

Se você, assim como eu costuma se confundir com algumas patologias, siglas ou termos, nesta obra você poderá tirar suas dúvidas e em troca ter um grande acervo de referências bibliográficas para leituras futuras e se aprofundar no assunto.


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{Resenha} O Direito de Ser Canhoto - Manuel Coelho dos Santos


Olá leitores, tudo bem? 

Hoje tem resenha nova e quem me acompanha no instagram (@leitoresesuasmanias), já sabe que eu estive lendo e estudando mais sobre canhotismo nos últimos meses para um trabalho de faculdade. Na busca de documentos sobre o assunto, encontrei este livro, O Direito de ser Canhoto. Fiquei bem curiosa e assim que o livro chegou eu o li no mesmo dia.
   
Acho que nunca comentei por aqui mais sou canhota, cresci com algumas dificuldades para utilizar talheres, escrever, usar abridores de latas entre outros objetos que até hoje me causam dores de cabeça algumas vezes. E agora que me encontro no 6° período da faculdade no curso de Pedagogia, eu quis procurar saber como anda a situação da nova geração de canhotos. Será que mudou alguma coisa ou continua a mesma?, será que a dificuldade diminuiu ou só piorou? Ou será que com o passar dos anos os canhotos se adaptaram ao mundo projetado para os destros? - por isso meu amor pelo assunto.
   
Este livro responde inúmeras perguntas relacionadas a estas que eu propus, mas também aborda sobre o contexto histórico, curiosidades e materiais adaptados para pessoas canhotas... Você sabia da existência desses materiais? Deixe seu comentário para podermos conversar sobre.

Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: “Surgindo da experiência pessoal do autor, pai de um canhoto, esta obra pretende dar um contributo não só a pais e professores, como também ao público em geral, alertando para as necessidades diárias dos canhotos.Com uma apresentação inovadora, este livro poderá ser lido e consultado da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.”
Ano: 2001 / Páginas: 77 / Editora: Quarteto 





Com um tema de pouca divulgação, o autor procurou esclarecer todas as dúvidas acerca do mundo dos canhotos, que passava despercebido, até que ele se tornou pai de um filho canhoto.

Santos (2001) buscou durante 11 anos, esclarecer as dificuldades cotidianas da vida de uma pessoa canhota e, tentou descobrir, o porquê da falta de preocupação e análise quanto a esse assunto. Sua análise se voltou para a reflexão sobre a formação e a educação desse canhoto, mostrando sua relevância e em como deve ser prioridade da escola e da família auxiliar essa criança durante todo seu percurso na unidade escolar.

Aborda também, a aquisição de saberes adquiridos quando o aluno possui instrumentos que o auxiliam e facilitam seu aprendizado. O autor nos adverte aos materiais adaptados para alunos com canhotismo, sua importância, onde encontrá-los e como aproveitá-los em sala de aula. Comparando a diferença no processo de aprendizagem de quando o aluno obtém o suporte necessário e quando não o tem, levando o leitor de seu livro a refletir sobre favorecer a todos em sala de aula independente de sua lateralidade.

Este livro será de extrema importância para canhotos se identificarem e principalmente para os destros entenderem como é difícil lidar com certos objetos e mobiliários, como até mesmo na hora de assinar um simples documento é preciso girá-lo de ponta cabeça para que se possa escrever com precisão. Para expor e problematizar as dificuldades na utilização de tesouras, carteiras, cadeiras com apoio de braço para o lado direito e cadernos espirais que, neste livro, são tratados como graves problemas para o desenvolvimento do aluno se usados da maneira errada. E a observação sobre a maneira que o canhotismo tem sido tratado dentro das escolas e no contexto familiar.






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[LEITURA] Livros lidos no mês de Fevereiro e Março


Olá queridos leitores, tudo bem? Como foi o mês de Fevereiro e Março para vocês? Leram muito? Porque eu, nem tanto. Eu queria muito ter conseguido ler 15 livros nesses dois meses, porém fiquei satisfeita com os que consegui. Li ao todo 6 livros maravilhosos que me trouxeram ótimas experiências e que ganharam um lugarzinho especial no meu coração. 


Meu cantinho ♥

1. Crepúsculo - Anotações da Diretora (3,5 ✯✯✯'s)
   Esse primeiro livro que li em fevereiro foi, de todos, o mais divertido e diferente. Uma leitura sobre todos os detalhes da adaptação cinematográfica dos filmes da tão aclamada saga Crepúsculo, feito pela diretora.
   Recomendo MUITO para todos os fãs e principalmente para os amantes de cinema. Neste livro, você encontra ideias, dicas e compreende uma parte do mundo do cinema, quando o filme tem uma grande ou pequena verba.
   A resenha desse livro você já encontra disponível aqui no blog! Clique aqui e saiba mais sobre esse belo livro. 



2
. Outros Jeitos de Usar a Boca (4 ✯✯✯✯'s)
   Minha segunda leitura foi um daqueles livros que apenas sentimos tudo e não conseguimos dizer mais nada. Ele foi meu presente de aniversário e, a cada página era uma dor, uma ferida aberta, uma cicatriz, um hematoma e uma cura diferente.
   Rupi consegue mexer com seus sentimentos mais ocultos e que por mais que você pense que se esqueceu, ela lhe traz á memória aquilo que um dia te destruiu, e hoje, te tornou a pessoa forte que você é.
   Esse livro se tornou minha releitura obrigatória durante toda a minha vida, e a partir de agora, não posso deixar de ler nada dessa autora. Tenho certeza que ao lerem, vocês também pensaram assim.



3. Assassinato no Expresso do Oriente (4 ✯✯✯✯'s)
   Quem me acompanha pelo Instagram já está careca de saber o quanto me apaixonei pelos livros da Agatha (li 3 até o momento), que até ano passado, eu não conhecia.
   Nesta minha terceira leitura, pude percebe o quanto Agatha é merecedora de todos os elogios que recebe. A sua escrita prende, fascina, encanta e arrebata o coração do leitor. Não houve um minuto em que fiquei satisfeita em parar de ler para fazer outras tarefas, pois fiquei tão envolvida na trama, que não descansei até descobri o culpado.
    De todos, achei que Morte no Nilo continua sendo meu favorito, mas não pretendo parar nesses, meu foco agora é ler o maior número possível de livros da rainha do crime.



4
. Fundo de Gaveta (3 ✯✯✯'s)
   Uma obra com seis cadernos de poesia, enfeixados em um único livro, que relatam o período de 1930-1938. Poesias marcantes, onde o autor se preocupou em reunir, selecionar, coordenar e ir publicando ou reeditando o que produziu ao longo dos anos. Inédito, este é o primeiro da série.
   Um livro cheio de palavras que não fazem parte mais do nosso vocabulário, porém nos enche com a vivência do autor que parece tão distante, mas que a leveza da escrita nos leva até lá.



5. O Menino do Dedo Verde (5 ✯✯✯✯✯'s + )
   De todas as minhas leituras, esta, foi a que recebeu o título de favorito. Sem dúvidas, é um livro para todas as idades e de uma reflexão importantíssima para o tempo em que vivemos. A cada página, percebi o quão próximo da nossa atualidade o autor conseguiu alcançar de forma tão poética.
   Um livro poético sobre educação, família, amor e amizade. O que será que andamos desejando ao nosso próximo?
  O livro conta a história de Tistu, um menino diferente dos outros. Com uma vida perfeita, ele descobre junto á seu jardineiro Bigode o seu dom, e usa esse segredo, da forma mais bela que apenas a inocência de uma criança é capaz de fazer.
   De todos os livros aqui citados, esse é o que eu deixo em um outdoor para que vocês leiam. 



6. Eleanor & Park (3 ✯✯✯'s)
   Se tornou aquele livro que não sei dizer se gostei ou não. Apesar de tudo é uma boa leitura. Mas sem expectativas, apenas uma boa leitura para passar o tempo ou para um dia de viagem. Não chega a ser uma leitura de arrebatar seu coração - pelo menos para mim não foi.
   Independente de qualquer coisa, leia, sempre digo isso e repito, o que não foi bom para mim pode ser pra você ou vice-versa. 
   A resenha desse livro com a minha opinião completa você já encontra disponível aqui no blog! Clique aqui e saiba mais.



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Foram leituras incríveis! Quero saber o que vocês leram também! Vamos continuar conversando nos comentários

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{Resenha} Crepúsculo: Livro de Anotações da Diretora

  Olá leitores, como vocês estão? Esse mês andei sumida por conta das aulas da faculdade e das provas que já estão chegando. 
 Mesmo com as aulas me consumindo quase que por completo, estou conseguindo ler no máximo 3/4 livros por mês e a resenha de hoje foi uma leitura bem fluída e divertida que tive em Fevereiro - perdoem a demora. 
  Então vem comigo e descubra a minha opinião sobre esse livro amorzinho e, no final, não se esqueça de deixar seu comentário dizendo o que achou

Editora: Intrínseca
Páginas: 176
Classificação: ✯✯✯ (3/5)
Sinopse: Foi Catherine Hardwicke a diretora que conduziu a bem-sucedida adaptação cinematográfica de Crepúsculo, o primeiro livro da série fenômeno de Stephenie Meyer. Ao longo da produção do filme, em 2008, Catherine reuniu material fotográfico, rascunhos, storyboards e muitas histórias boas — tudo isso está publicado agora no Brasil em Crepúsculo: Livro de anotações da diretora.
Por meio da vasta coleção reunida e organizada de maneira bem pessoal, Catherine mostra como funcionou o processo criativo que transportou o livro para as telas de cinema. Do roteiro à edição final, incluindo a pesquisa das locações, a escolha dos atores e dos figurinos, a construção das cenas mais importantes, os efeitos visuais e o desenvolvimento da trilha sonora, ela mostra, etapa a etapa, como o filme tomou forma, e ainda comenta curiosidades imperdíveis dos bastidores.
Robert Pattinson, por exemplo, teve que dormir no sofá da casa de sua agente quando viajou para fazer o teste para o papel de Edward. A pele falsa usada na maquiagem da cena da mordida de Bella era simplesmente queijo derretido no micro-ondas! E a campina mágica de Bella e Edward? Bem, o lugar é, na verdade, um bom e velho campo de golfe...






  Quando eu assisti aos filmes pela primeira vez - acredito que foi assim com a maioria - eu fiquei apaixonada. Todo aquele encanto de Edward e Bella saindo dos livros e indo para as telonas deixando aquele sentimento de euforia e expectativa.

  Catherine Hardwicke não é autora, este guia cinematográfico foi escrito pela diretora do filme, que abusou do seu humor, de sua criatividade e de todo seu amor pelo cinema para nos mostrar todo o cuidado, carinho e dedicação que ela teve com a adaptação cinematográfica de Crepúsculo para os fãs da saga. 

  Ele me encantou do início ao fim. Contém capa dura, páginas e páginas com ilustrações maravilhosas, rascunhos, comentários, curiosidades, filmagens, anotações (óbvio né) e uma diagramação de encher os olhos. Quem é apaixonado por cinema vai enlouquecer (no bom sentido) com essa leitura sendo ou não fã da história.

  O que seria apenas uma mera leitura de rotina (e conteúdo para o blog) se tornou uma leitura viciante, intrigante e cheia de ideias inusitadas que nunca tiveram passado pela minha cabeça de como se dirigir um filme, me deixando tremendamente fascinada por cada detalhe da criação e organização. Um filme com pouca verba, mas que se mostrou confiante do início ao fim para realizar um bom trabalho. Nos fazendo compreender então, alguns dos principais motivos/razões pelas quais, ás vezes, um filme acaba não sendo tão fiel ao livro do jeito que desejamos ou esperamos. 

  Para todo fã de Crepúsculo, esse livro não pode faltar na coleção. E se você não é fã, recomendo como uma ótima leitura á certa do mundo do cinema, cheio de ideias e expirações para quem sonha em seguir o ramo cinematográgico. 

  De tudo no livro, o único ponto negativo é que contém poucas páginas. Você se percebe desejando mais e quando vê já acabou. Assim. Eu mesmo o li em menos de duas horas (bem rapidinho mesmo). EU RECOMENDO MUITO! 




Por fim, gostaria de conhecer a opinião de vocês. Deixem seus comentários ou dúvidas sobre o livro, sobre o que vocês acharam e se concordam ou não comigo! A participação de cada um de vocês é muito importante e muito bem-vinda!

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{Resenha} Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie


Oioi leitores, como vão? Espero que bem.
Terminei o terceiro livro da minha meta de leitura de 2018 e preciso compartilhá-la com vocês.
Este foi o meu primeiro contato com um livro da autora Agatha Christie, e gente, o que foi essa experiência! Logo nas primeiras páginas, fui enfeitiçada pela escrita desta mulher, agora entendo porque a chamam de "rainha do crime". 

Páginas: 184
Editora: Nova Fronteira
Classificação: ✯✯✯✯
Sinopse: Ruby Keene, uma bela jovem, é encontrada morta na biblioteca da mansão do casal Bantry, aparentemente estrangulada. Dolly Bantry, a dona da mansão, chama sua amiga, a detetive amadora Miss Marple, para tentar descobrirem juntas quem é a garota, como foi parar lá, quem a matou e qual foi o motivo.
Tudo se complica ainda mais quando chega até eles a notícia de outra adolescente morta, carbonizada dentro de um carro incendiado em uma pedreira. Qual será a possível conexão entre os dois incidentes?

 Achei esse tipo de livro bem complicado de se resenhar, pelo simples fato de acabar falando demais ou falar muito pouco sobre o suspense da obra, mas vamos lá. Preciso expressar em palavras o quanto fiquei eufórica durante a leitura (sim, criei muita expectativa).

O corpo de uma jovem inglesa aparece na biblioteca de um casal. Ao acordar numa manhã, que deveria ser normal em sua mansão, descobrem que há um cadáver na sua biblioteca particular, que até então, nunca haviam visto a moça antes. Com todos suspeitando do casal, a Sra. Bantry convoca sua amiga Miss Marple para ajudá-la a desvendar esse mistério juntas, sobre quem era a garota, como que foi parar lá, quem a matou e qual foi o motivo de matá-la e jogá-la na sua biblioteca.

Uma obra completamente chamativa, fascinante e complicada de chegar perto dos verdadeiros assassinos. Eu demorei quase o livro todo para pelos menos chegar perto do verdadeiro culpado, e quando descobri, foi aquele momento de fechar o livro, refletir, dizer "uau", abri-lo e terminar a leitura. Tenho muito o que aprender com as surpresas e reviravoltas de Agatha Christie

A personagem Miss Marple me encantou demais. Que senhora fantástica! Com suas analogias, teorias, observações, uma análise impecável sobre cada suspeito... Deixando uma questão em aberto, Miss Marple teria cursado Psicologia? Está ai uma dúvida para quem também ficou fascinado por essa personagem poderosa. 

No entanto, as coisas começam a ficar insanas. Outra jovem é morta, desta vez, encontrada dentro de um carro que acabara de ser incendiado, e ninguém parece entender se há ou não relação com a morte da jovem Rubby Keene, exceto Miss Marple. Que senhora!

Um outro ponto que eu queria destacar sobre essa leitura, é que em algumas páginas, bem no começo do livro, contém alguns erros e falta de pontuação. Claro que isso incomoda demais, porém, não foque nesses erros pois eles não se repetem o livro inteiro. E como já falei, a autora trabalha tão bem com sua abordagem, que nos esquecemos completamente de algum incômodo com digitação.

Minha experiência com essa leitura sou arrebatadora. Eu sempre disse "Ah, acho que não curto gênero policial", "ah, não sei se leio" e blábláblá. Recebi um box com três volumes da Agatha Christie de presente há dois anos, e eu estava determinada a deixá-los parados na estante por muito mais tempo. Felizmente, não tenho tido oportunidade de comprar livros novos, e com minha lista de não lidos diminuindo, me vi em abstinência de leitura e decidi que em 2018 iria concluir todos os livros empacados da estante. Nem passou na minha cabeça que um dos livros que eu me recusava a ler, iria abrir meus horizontes e me fazer embarcar em um novo gênero literário. Estou muito feliz com esse avanço, há seis anos sou apaixonada por fantasia e distopias, e agora, uma louca por crime / ficção / romance policial / suspense e mistério. 

Essa autora ganhou meu coração de primeira, não vejo a hora de poder ler mais e mais livros dela. O que achei mais espetacular na escrita e desenvolvimento de Agatha Christie, foi  a trama familiar, revelado apenas no último capítulo. E se você ainda não leu nenhum, corre, vale a pena!





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