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8 ANOS DE LEITORES E SUAS MANIAS

 Não sei se você já ficou sabendo, mas...

... HOJE O LSM COMPLETA 8 ANOS! 


Um trechinho do texto que escrevi no ano passado e que eu sinto que é a definição do dia 26 de Junho pra mim:

 "Desde que criei o Leitores e Suas Manias, eu cresci, passei por transição capilar, amadureci, passei a usar óculos, minha estante aumentou, estudei, me formei em Pedagogia, criei projetos de leitura, estou estudando de novo e continuo aqui."

Atualizando hoje, a minha estante deixou de existir, e agora, tem um novo espaço da 'Ju do Leitores e Suas Manias' (como passaram a me chamar) em construção e que não vejo a hora de ficar pronto; agora, casada e em casa nova pra mobiliar e decorar, pausa na compra de livros desejados; um espaço virtual para debates literários, o Clube de Leitura LSM é minha melhor criação e não sei como demorei tanto para tirá-lo do papel; meu amor pelo Espaço, até dois anos atrás, oculto, revelado de forma tão gritante e maravilhosa, pois agora, divido o pouquinho que aprendo por aqui. 

Acho que me encontrei no que amo e vou continuar me reencontrando sempre. Hoje, os livros, minhas histórias, personagens favoritos, decorações e exploração espacial são tudo que me definem e é sobre isso que continuarei compartilhando. 

Tenho 26 anos, oito eu dediquei em falar qual era minha leitura atual nas redes sociais


Eu queria agradecer pela sua companhia nesses 8 anos de LSM!

Ah, e não se esqueça de SEGUIR O BLOG e o Instagram @LEITORESESUASMANIAS 


{Resenha} O Hobbit - J. R. R. Tolkien

  Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Se tem uma coisa que nunca passou na minha cabeça em todos esses anos como leitora, é que eu leria Tolkien um dia. Estou dizendo isso pois nunca me interessei por O Senhor dos Anéis, nem mesmo depois que passei a ser leitora assídua. Os filmes então, sempre passei longe, só ouvi de um ou de outro coisas como "dormi assistindo", "muito chato" ou "é muito tempo de filme", e cá estou eu, que após me encontrar no gênero da Fantasia e ter feito do C. S. Lewis meu maior amigo, tudo que ele leu, indica ou comenta em seus livros, brota uma faísca de curiosidade em mim. As Crônicas de Nárnia me tocou de uma forma que nenhum outro livro fez, e agora, que estou colecionando e lendo outras obras de Lewis, tenho sentido vontade de conhecer o universo criando por seu amigo de verdade: J. R. R. Tolkien.
     
O Senhor dos Anéis. Eu mesma nem sei explicar como eu simplesmente parei e decidi comprar a trilogia, mas no ano passado, com uma promoção da Submarino, eu arrisquei e me comprometi em ler. E foi então que fui apresentada a O Hobbit, até então desconhecido por mim. Foi uma grande surpresa ter um livro um pouco menos volumoso que eu pudesse ler antes da trilogia e que eu pudesse me familiarizar com a escrita do autor, pois ali mesmo, eu já saberia se iria gostar ou não de iniciar a leitura desses livros. E fui, li rapido até, mas assim que me vi presa na trama, em como me diverti e mergulhei de cabeça na história, diminui o ritmo de leitura pra que não terminasse...

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos. Essa jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, sejam eles, os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que... bem, você terá que ler e descobrir. Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura fantástica mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infanto-juvenil de todos os tempos.

     Foi uma surpresa tão grande pra mim me perceber envolvida e emersa no enredo de O Hobbit que eu não queria finalizar o livro! Pra mim, que nunca quis passar perto de O Senhor dos Áneis por um medo bobo da escrita e/ou de que seria um livro difícil de ser lido depois de ter ouvido tanto isso de terceiros foi uma surpresa mais que incrível, eu, definitivamente, me rendi em conhecer mais obras do Tolkien e espero poder fazer parte dos que já leram esse mestre. E agora, estou aqui para te convencer a ler também e ter uma experiência como nunca antes com o gênero Fantasia. A verdadeira fantasia.

     A única vez que tinha sentido que havia entrado dentro do livro e estava vivendo as aventuras junto aos personagens foi quando li As crônicas de Nárnia pela primeira vez em 2017. Achei que isso fosse demorar muuuuitos anos pra acontecer novamente, mas em O Hobbit foi a mesma sensação, de novo me encontrei dentro das páginas, como se ao ler, eu fosse mais um dos personagens vivendo tudo aquilo em que eu estava lendo. Bilbo, nosso querido companheiro durante a leitura, é um Hobbit, um tanto na sua, que não gosta de grandes mudanças e nada que venha interferir em sua rotina, que adora estar em sua toca no chão e seu cachimbo aguardando a hora do chá. Desfrutando de sua calmaria, Bilbo vai se deparar com o mago Gandalf e mais 13 anões para uma aventura que nem ele mesmo sabia que estava pronto para desbravar. Ele não fazia ideia do destino dessa mudança repentina em sua vida, não a aceita a princípio, mas no decorrer dos acontecimentos, sem nem ao menos perceber, ele vai se entregando e percebendo que não está ali para ser um peso morto ou um espectador, ele está ali como peça chave de toda a jornada. Estar com um mago pode parecer reconfortante, alías há diversos perigos no caminho em que eles precisam percorrer de acordo com o mapa que eles possuem, mas e quando o mago desaparece, de onde pode vir o auxílio? Pois é isso mesmo que Gandalf faz em grande e na melhor parte de toda a trajetória deles, desaparece sem deixar rastros, e são nossos anões e o querido Bilbo que precisam agir. Cada obstáculo os fortalecem e os encorajam a prosseguirem, mostram que são capazes e que estão aptos para cumprirem o que o mago idealizou para esse pequeno grupo. 

     Não se trata de uma história com reviravoltas e acontecimentos chocantes, é uma narrativa leve mas capaz de te trazer inúmeros aprendizados. Bilbo é o que mais tem a nos ensinar, um Hobbit fechado socialmente, que não vê grande expectativas para si mesmo nem ao menos esperança de que as coisas mudem. Ele em nenhum momento quis mudar, a mudança chegou até ele de alguma maneira, provando que além dele ser capaz de grandes coisas, o que era preciso ser feito, só ele poderia fazer da forma correta e com graciocidade. Somos um pouco do Bilbo, independente da área, mas somos, e fico maravilhada em como os livros podem nos abrir os olhos em questões tão particulares e internas que só nós mesmos sabemos que existem. Livros que me tocam e que ensinam a me tornar uma pessoa melhor sempre devem ser recomendados, e espero que vocês também leiam!



Eu queria agradecer pela sua companhia!
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{Resenha} E se fosse verdade... - Marck Levy

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você nunca assistiu ao filme estrelado por Mark Ruffalo e Reese Witherspoon de 2005, precisa urgentemente parar tudo, fazer uma pipoca e ir assistir. É uma comédia romântica que não prometeu nada mas entregou tudo!

Como estamos acostumados, leitores, adaptação nunca é igual ao livro. E dessa vez não foi diferente, porém, na minha humilde opinião: o filme ganha em relação ao livro. Vou te contar por quê.



Sinopse: O que pensar de uma mulher que escolhe o armário do banheiro de seu próprio apartamento para lá viver? Que se espanta com o fato de que seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Será que ele precisa consultar um psiquiatra? Ou deve deixar-se levar por essa aventura extravagante? Nesta história tocante, muitas aventuras repletas de humor e suspense.

Ano: 2004
Páginas: 250
Editora: Bertrand Brasil




O que vou contar não é fácil de entender, é impossível de aceitar, mas se quiser ouvir a minha história, se quiser confirmar em mim, então, talvez, acabe acreditando, e isso é muito importante porque, você não sabe, mas é a única pessoa no mundo com quem eu posso compartilhar esse segredo.


E se fosse verdade... escrito por Marc Levy, autor francês, publicado em 1999 com adaptação cinematográfica em 2005. Embora o livro tenha sido inspiração para o filme possuem formas diferentes, nosso foco aqui é detalhar o livros, portanto, vejamos:

No verão de 1996, Lauren, uma jovem e ambiciosa médica saiu de seu último plantão com a mesma sensação que nós, meros mortais, recebemos o tão esperado "sextou": cansada e desejando cama. Mas não só isso, ela estava de viagem marcada para o final de semana, afinal, verão e final de semana casam perfeitamente.


Lauren adorava o alvorecer na estrada que margeava o Pacífico e que ligava São Francisco à baía Monterey.

Lauren havia planejado um final de semana para descanso, livre do estresse da rotina, mas a vida tinha planejado uma outra situação. Decorrente de toda ansiedade que ela tinha para o seu momento de calmaria começar, foi curtindo cada pequeno momento prazeroso, desde o momento que saiu de casa.

Mas é aquilo, planejamos algo e não podemos assegurar que o planejamento será como queremos. Assim aconteceu com Lareun.


No verão de 1996, Arthur, mais uma vez, estava se aninhando em um novo ninho. Após desencaixotar toda sua mudança, aspirar o chão adentrou o novo banheiro e ficou em dúvida entre o chuveiro e a banheira. Qual traria maior recompensa após toda faxina que ele havia feito?



     Lauren e Arthur se conhecem de uma forma completamente abrupta, eles  levam um tempo para assimilar que a situação a qual se encontram é real. Até se entenderem temos um comédia bem agradável, pois o apartamento que, para Lauren, pertencia a ela e,  para Arthur, pertencia a ele, fica no meio de uma disputa de propriedade bem interessante, pois nenhum dos proprietários querem abrir mão e, com isso, optam por fazer a divisão territorial para que todos vivam bem.

O livro fala sobre a conexão que o amor entrega. Podemos gostar das pessoas que passam por nossas vidas sem nos conectarmos com elas, mas quando amamos, estamos dispostos totalmente a entrelaçar nosso maior bem, nossa alma. 

O caminho que Lauren e Arthur percorrem nesse livro é encantador, ainda assim, o livro não foi meu favorito, pois a muito assisti ao filme e a performance de Mark Rufallo e Reese Witherspoon foi incrível e, além disso, houveram mudanças sutis que fizeram total diferença (não irei adentrar no assunto para não dar spoiler).

A história, mesmo tendo a mesma premissa, foi abordada de forma sutilmente diferente no filme, levando para  o lado mais amoroso, em contrapartida, o livro focou no lado mais sobrenatural.

Com isso, concluo que: vale a pena ler e vale a pena assistir a adaptação.


"Nós, os grandes, temos angústias que a infância não conhece, ou medos"



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