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{Resenha} Cristianismo Puro e Simples - C. S. Lewis

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Bom, é verdade que não estou mais ativa por aqui com resenhas de todos os livros que li até hoje, mas também não ando conseguindo fazer muitas coisas. Eu sei que não preciso dizer o motivo, mas qualquer pessoa com um pequeno acesso ás notícias percebe que o atual cenário que estamos vivendo não é dos melhores, e a cada dia, parece que piora, não é? Eu sou o tipo de pessoa que absorve completamente tudo ao meu redor, e não estou sendo exagerada. Por ser esse tipo de pessoa, bem emotiva - até que demorou muito, pensei que ficaria assim desde o ínicio da pandêmia -, mais ou menos de um ano pra cá tenho perdido o ânimo de fazer até as coisas que mais gosto, como ler, estudar e escrever aqui. Eu até sentia vontade de "fazer" as coisas, mas parece que algo dentro da gente pesa e tais atividades perdem o sentido e você passa a querer ficar quietinho(a) na sua. 

     Eu fiquei assim por bastante tempo mesmo, mas em Janeiro desse ano criei o projeto de leitura (pelo menos uma coisa que amo fazer foi pra frente) de As Crônicas de Nárnia, que foi tremendamente incrível - para mim foi releitura. Como a maioria deve saber, nessa obra, encontramos diversas referências bíblicas completamente edificantes e renovadoras, então, a cada volume (sete no total) foi me dando cada vez mais vontade de me aproximar de Deus novamente. E foi o que fiz. Senti mais prazer na leitura e em Jesus como companhia. Agora, criei mais disposição para voltar a realizar minhas coisinhas e atividades que eu anteriormente nao estava conseguindo. E nessa releitura do meu livro favorito, me senti atraída em iniciar a leitura desse livro que tenho desde o ano passado mas ainda não havia pego nele: Cristianismo Puro e Simples.

Em um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, C. S. Lewis foi convidado pela BBC a fazer uma série de palestras pelo rádio com o intuito de explicar a fé cristã de forma simples e clara. Mais tarde, ajustado pelo próprio C. S. Lewis, esse material daria origem a Cristianismo puro e simples, um grande clássico da literatura. Na obra mais popular e acessível de seu legado, Lewis apresenta os principais elementos da cosmovisão cristã, gradativamente conduzindo o leitor a temas mais profundos e complexos, provocando reflexão e debate. Nesta edição especial e com tradução e uma das maiores especialistas em Lewis do Brasil, você vai encontrar as palavras que encorajaram e fortaleceram milhares de ouvintes em tempos de guerra - e ainda reverberam mais de 70 anos depois.

     Ele é um clássico de C.S. Lewis, autor de diversos livros como As Crônicas de Nárnia e Trilogia Cósmica (já li ambos) e pretendo ler ainda mais títulos dele até Dezembro, podem aguardar! Mas hoje o foco é no livro que entrou para um dos meus favoritos do ano. Você já ouviu falar em Cristianismo? Caso não saiba, é o termo usado para os ensinamentos e vida de Jesus Cristo. Todos que aderem esse movimento para si ficam conhecidos como cristãos. E durante toda a leitura, o autor tenta mostrar através de diversos exemplos lógicos e fácil entendimento o conceito básico do que é o Cristianismo e como os considerados cristãos devem agir perante a sociedade para pôr em prática aquilo que se dizem seguir. Eu tinha um pouco de medo de começar esse livro pois achei que seria muito difícil de compreender, mas desde que comecei a introdução dele não consegui mais largar até finalizá-lo. Para quem não sabe, eu faço parte dos intitulados cristãos, confio e creio em Jesus como Filho de Deus, por esse motivo, me torno automaticamente, pela fé, seguidora de Cristo. Mas será que crer e ter fé é o suficiente? O que o Cristianismo quer de nós?

     No Cristianismo, temos o nosso livro, chamado Bíblia. Nela, encontramos tudo que é essencial saber a respeito de Deus e como devemos levar nossas vidas até a volta de Cristo: um manual de instruções cristão. Mas apenas ser "cristão" não é garantia de sucesso divino, é preciso meditar na Palavra e lutar a cada dia para colocar tudo que o Senhor nos ensina em prática. Fácil? Pois não é, nem um pouco. O ser humano, por mais amado que seja por Deus, é falho e miserável, faz de tudo para se dar bem as custas dos outros, mente, pratica injustiças e mata. Acho que com esse pequeno relato já dá para entender o quanto somos indignos. Mas no Cristianismo aprendemos que há um Deus que perdoa tudo de ruim e contra a lei dEle que venhamos a descumprir, mas só ter fé/crer não será o suficiente para se rotular como cristão, vai muito além. A própria Bíblia, que deve ser lida criticamente e trazendo tudo para o nosso cenário/contexto atual, diz que "a fé sem obras é morta" (Tiago 2.26), então, prova que não temos mérito algum em NADA, absolutamente nada, eu ser cristão não me fará maior do que o meu próximo, pelo contrário, o Cristianismo pede para eu me humilhar, dar o outro lado da face quando alguém me atacar, servir e amar o meu próximo sem esperar recompensa alguma. Assim como Jesus, que veio ao mundo e o matamos. E pensar que chamamos tanto por Deus, se Ele viesse, não me surpreenderia ser o matássemos de novo. Temos o prazer de sempre querer brincar de ser deus.

     Mas lembra que eu disse anteriormente que mesmo sendo cristãos continuaremos sendo seres humanos e fadados ao erro? É esse o ponto que Lewis trabalha em seu livro, que o cristão venha se diminuir para que Cristo cresça através dele (João 3.30), e não o contrário. Usar Deus como um mero amoleto para nossos pecados só revela que estamos nos enganando dentro da fé. Eu não posso encher o peito e gritar aos sete mares "eu sou cristão(ã)" se quando vejo alguém próximo passando por uma necessidade e não ajudo (nem que seja com uma oração); tenho como doar roupas e agasalhos que não uso mais para moradores de rua mas estou muito ocupada para me preocupar com isso; trato as pessoas com desdém e não me importo com os sentimentos delas. Os exemplos que posso dar são diversos, mas citei alguns bem relevantes e que na maioria das vezes acontece e o cristão se faz de cego. Deus não nos prende em correntes, não faz panelinha com os que creem nEle, Ele nos faz livres para levarmos amor ao próximo (esse próximo é o mundo inteiro, não só quem nos agrada), o Cristianismo é tão simples e o tornamos o mais odiado de todos os movimentos por causa da nossa própria conduta. O nome de Jesus muitas vezes é negado pelo agir do próprio povo que se acha filho de Deus.

     Lewis se tornou meu escritor favorito pois não oculta a realidade, lembrando que esse livro foi publicado por volta de 1942-1944, imagino o que ele não teria escrito vivendo nos anos atuais, vendo o que estamos fazendo com o Cristianismo. Nessa obra é abordado em que os cristãos acreditam e o que realmente fazem com a crença; tudo que entendemos como certo e errado e quem determinou isto; que o livre arbítrio deve ser visto de uma maneira nova, pois Deus sabia tudo que iria ocorrer no mundo mas mesmo assim escolheu nos tornar livres; a busca por felicidade em coisas passageiras; de impôr nossa fé em Deus as outras pessoas de forma opressora; que o Cristianismo é o sacrifício de Jesus Cristo; que ser cristão é buscar todos os dias o perdão de Deus e não nos acharmos melhores do que ninguém; que aceitar Jesus na sua vida exigirá você por inteiro; a visão do casamento; que é Deus que se revela a nós; que para sermos novas criaturas em Cristo devemos andar na sua Luz e obedecê-lo. Citei apenas alguns dos assuntos que podem ser aprendidos com essa leitura maravilhosa. Deus falou muito comigo durante todo o processo, Deus é simples e está em tudo. Um livro, um jogo, uma música, um lugar, uma pessoa. Deus sempre será o amor e Jesus, em sua morte, é e pra sempre será a extensão desse amor. Então quando você for tratado/cuidado por alguém e ver amor nas ações dela, saberá que Deus está atuando através dela, do contrário, se for alguém que se diz ser cristão e não age como Deus pede, está enganando a todos e a si mesmo. 

     Nada que eu escrevi aqui chega perto da experiência de ler o livro, espero que as poucas coisas que eu disse possam fazer mais pessoas conhecerem essa obra. Que através dela Deus te leve a um relacionamento cada vez mais profundo com Ele e que a Bíblia vire seu livro favorito da vida, da sua vida de hoje e a que está por vir com Cristo ♥


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{Resenha} O Hobbit - J. R. R. Tolkien

  Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

     Se tem uma coisa que nunca passou na minha cabeça em todos esses anos como leitora, é que eu leria Tolkien um dia. Estou dizendo isso pois nunca me interessei por O Senhor dos Anéis, nem mesmo depois que passei a ser leitora assídua. Os filmes então, sempre passei longe, só ouvi de um ou de outro coisas como "dormi assistindo", "muito chato" ou "é muito tempo de filme", e cá estou eu, que após me encontrar no gênero da Fantasia e ter feito do C. S. Lewis meu maior amigo, tudo que ele leu, indica ou comenta em seus livros, brota uma faísca de curiosidade em mim. As Crônicas de Nárnia me tocou de uma forma que nenhum outro livro fez, e agora, que estou colecionando e lendo outras obras de Lewis, tenho sentido vontade de conhecer o universo criando por seu amigo de verdade: J. R. R. Tolkien.
     
O Senhor dos Anéis. Eu mesma nem sei explicar como eu simplesmente parei e decidi comprar a trilogia, mas no ano passado, com uma promoção da Submarino, eu arrisquei e me comprometi em ler. E foi então que fui apresentada a O Hobbit, até então desconhecido por mim. Foi uma grande surpresa ter um livro um pouco menos volumoso que eu pudesse ler antes da trilogia e que eu pudesse me familiarizar com a escrita do autor, pois ali mesmo, eu já saberia se iria gostar ou não de iniciar a leitura desses livros. E fui, li rapido até, mas assim que me vi presa na trama, em como me diverti e mergulhei de cabeça na história, diminui o ritmo de leitura pra que não terminasse...

Bilbo Bolseiro era um dos mais respeitáveis hobbits de todo o Condado até que, um dia, o mago Gandalf bate à sua porta. A partir de então, toda sua vida pacata e campestre soprando anéis de fumaça com seu belo cachimbo começa a mudar. Ele é convocado a participar de uma aventura por ninguém menos do que Thorin Escudo-de-Carvalho, um príncipe do poderoso povo dos Anãos. Essa jornada fará Bilbo, Gandalf e 13 anãos atravessarem a Terra-média, passando por inúmeros perigos, sejam eles, os imensos trols, as Montanhas Nevoentas infestadas de gobelins ou a muito antiga e misteriosa Trevamata, até chegarem (se conseguirem) na Montanha Solitária. Lá está um incalculável tesouro, mas há um porém. Deitado em cima dele está Smaug, o Dourado, um dragão malicioso que... bem, você terá que ler e descobrir. Lançado em 1937, O Hobbit é um divisor de águas na literatura fantástica mundial. Mais de 80 anos após a sua publicação, o livro que antecede os ocorridos em O Senhor dos Anéis continua arrebatando fãs de todas as idades, talvez pelo seu tom brincalhão com uma pitada de magia élfica, ou talvez porque J.R.R. Tolkien tenha escrito o melhor livro infanto-juvenil de todos os tempos.

     Foi uma surpresa tão grande pra mim me perceber envolvida e emersa no enredo de O Hobbit que eu não queria finalizar o livro! Pra mim, que nunca quis passar perto de O Senhor dos Áneis por um medo bobo da escrita e/ou de que seria um livro difícil de ser lido depois de ter ouvido tanto isso de terceiros foi uma surpresa mais que incrível, eu, definitivamente, me rendi em conhecer mais obras do Tolkien e espero poder fazer parte dos que já leram esse mestre. E agora, estou aqui para te convencer a ler também e ter uma experiência como nunca antes com o gênero Fantasia. A verdadeira fantasia.

     A única vez que tinha sentido que havia entrado dentro do livro e estava vivendo as aventuras junto aos personagens foi quando li As crônicas de Nárnia pela primeira vez em 2017. Achei que isso fosse demorar muuuuitos anos pra acontecer novamente, mas em O Hobbit foi a mesma sensação, de novo me encontrei dentro das páginas, como se ao ler, eu fosse mais um dos personagens vivendo tudo aquilo em que eu estava lendo. Bilbo, nosso querido companheiro durante a leitura, é um Hobbit, um tanto na sua, que não gosta de grandes mudanças e nada que venha interferir em sua rotina, que adora estar em sua toca no chão e seu cachimbo aguardando a hora do chá. Desfrutando de sua calmaria, Bilbo vai se deparar com o mago Gandalf e mais 13 anões para uma aventura que nem ele mesmo sabia que estava pronto para desbravar. Ele não fazia ideia do destino dessa mudança repentina em sua vida, não a aceita a princípio, mas no decorrer dos acontecimentos, sem nem ao menos perceber, ele vai se entregando e percebendo que não está ali para ser um peso morto ou um espectador, ele está ali como peça chave de toda a jornada. Estar com um mago pode parecer reconfortante, alías há diversos perigos no caminho em que eles precisam percorrer de acordo com o mapa que eles possuem, mas e quando o mago desaparece, de onde pode vir o auxílio? Pois é isso mesmo que Gandalf faz em grande e na melhor parte de toda a trajetória deles, desaparece sem deixar rastros, e são nossos anões e o querido Bilbo que precisam agir. Cada obstáculo os fortalecem e os encorajam a prosseguirem, mostram que são capazes e que estão aptos para cumprirem o que o mago idealizou para esse pequeno grupo. 

     Não se trata de uma história com reviravoltas e acontecimentos chocantes, é uma narrativa leve mas capaz de te trazer inúmeros aprendizados. Bilbo é o que mais tem a nos ensinar, um Hobbit fechado socialmente, que não vê grande expectativas para si mesmo nem ao menos esperança de que as coisas mudem. Ele em nenhum momento quis mudar, a mudança chegou até ele de alguma maneira, provando que além dele ser capaz de grandes coisas, o que era preciso ser feito, só ele poderia fazer da forma correta e com graciocidade. Somos um pouco do Bilbo, independente da área, mas somos, e fico maravilhada em como os livros podem nos abrir os olhos em questões tão particulares e internas que só nós mesmos sabemos que existem. Livros que me tocam e que ensinam a me tornar uma pessoa melhor sempre devem ser recomendados, e espero que vocês também leiam!



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{Resenha} E se fosse verdade... - Marck Levy

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você nunca assistiu ao filme estrelado por Mark Ruffalo e Reese Witherspoon de 2005, precisa urgentemente parar tudo, fazer uma pipoca e ir assistir. É uma comédia romântica que não prometeu nada mas entregou tudo!

Como estamos acostumados, leitores, adaptação nunca é igual ao livro. E dessa vez não foi diferente, porém, na minha humilde opinião: o filme ganha em relação ao livro. Vou te contar por quê.



Sinopse: O que pensar de uma mulher que escolhe o armário do banheiro de seu próprio apartamento para lá viver? Que se espanta com o fato de que seu novo morador pode vê-la? Que desaparece e reaparece à vontade e quer ser resgatada de um coma profundo no leito de um hospital do outro lado da cidade? Será que ele precisa consultar um psiquiatra? Ou deve deixar-se levar por essa aventura extravagante? Nesta história tocante, muitas aventuras repletas de humor e suspense.

Ano: 2004
Páginas: 250
Editora: Bertrand Brasil




O que vou contar não é fácil de entender, é impossível de aceitar, mas se quiser ouvir a minha história, se quiser confirmar em mim, então, talvez, acabe acreditando, e isso é muito importante porque, você não sabe, mas é a única pessoa no mundo com quem eu posso compartilhar esse segredo.


E se fosse verdade... escrito por Marc Levy, autor francês, publicado em 1999 com adaptação cinematográfica em 2005. Embora o livro tenha sido inspiração para o filme possuem formas diferentes, nosso foco aqui é detalhar o livros, portanto, vejamos:

No verão de 1996, Lauren, uma jovem e ambiciosa médica saiu de seu último plantão com a mesma sensação que nós, meros mortais, recebemos o tão esperado "sextou": cansada e desejando cama. Mas não só isso, ela estava de viagem marcada para o final de semana, afinal, verão e final de semana casam perfeitamente.


Lauren adorava o alvorecer na estrada que margeava o Pacífico e que ligava São Francisco à baía Monterey.

Lauren havia planejado um final de semana para descanso, livre do estresse da rotina, mas a vida tinha planejado uma outra situação. Decorrente de toda ansiedade que ela tinha para o seu momento de calmaria começar, foi curtindo cada pequeno momento prazeroso, desde o momento que saiu de casa.

Mas é aquilo, planejamos algo e não podemos assegurar que o planejamento será como queremos. Assim aconteceu com Lareun.


No verão de 1996, Arthur, mais uma vez, estava se aninhando em um novo ninho. Após desencaixotar toda sua mudança, aspirar o chão adentrou o novo banheiro e ficou em dúvida entre o chuveiro e a banheira. Qual traria maior recompensa após toda faxina que ele havia feito?



     Lauren e Arthur se conhecem de uma forma completamente abrupta, eles  levam um tempo para assimilar que a situação a qual se encontram é real. Até se entenderem temos um comédia bem agradável, pois o apartamento que, para Lauren, pertencia a ela e,  para Arthur, pertencia a ele, fica no meio de uma disputa de propriedade bem interessante, pois nenhum dos proprietários querem abrir mão e, com isso, optam por fazer a divisão territorial para que todos vivam bem.

O livro fala sobre a conexão que o amor entrega. Podemos gostar das pessoas que passam por nossas vidas sem nos conectarmos com elas, mas quando amamos, estamos dispostos totalmente a entrelaçar nosso maior bem, nossa alma. 

O caminho que Lauren e Arthur percorrem nesse livro é encantador, ainda assim, o livro não foi meu favorito, pois a muito assisti ao filme e a performance de Mark Rufallo e Reese Witherspoon foi incrível e, além disso, houveram mudanças sutis que fizeram total diferença (não irei adentrar no assunto para não dar spoiler).

A história, mesmo tendo a mesma premissa, foi abordada de forma sutilmente diferente no filme, levando para  o lado mais amoroso, em contrapartida, o livro focou no lado mais sobrenatural.

Com isso, concluo que: vale a pena ler e vale a pena assistir a adaptação.


"Nós, os grandes, temos angústias que a infância não conhece, ou medos"



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PROJETO DE LEITURA: AS CRÔNICAS DE NÁRNIA

 Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você chegou aqui de paraquedas e não está sabendo do Clube de leitura LSM, corre no meu perfil do Instagram pois é por lá que anuncio todas as novidades de leituras coletivas. Então é só clicar aqui para conhecer, você encontra todos os meus links na minha bio.




Todo mundo já ouviu falar de Nárnia nem que seja uma única vez. Sempre tive pânico da enorme quantidade de páginas que o volume único possui e achei que nunca conseguiria ler. Mas consegui. Terminei a leitura em lágrimas desejando que tivessem mais em 2018.
Nárnia, desde então, se tornou meu livro favorito, que panfleto o tempo todo até quando não me pedem recomendação. Por conta do peso, era complicado levar pra qualquer lugar comigo, mas fiz questão de tê-lo no dia das minhas fotos de formatura (feed do Isnta). Agora, com a edição em sete volumes lançada pela Editora WMF Martin Fontes, fica muito mais fácil pra quem, assim como eu, ama carregar um livrinho na bolsa. E se não bastasse essa praticidade com a edição nova, tem leitura coletiva no meu Clube de leitura pra você poder desencalhar esse livro maravilhoso da sua estante, e que ele tem muuuuuitas chances de se tornar seu favorito também!


📝 COMO VAI FUNCIONAR:
- a leitura começa em 02/01 e vai até 30/07;
- leitura de um livro por mês;
- grupo no Telegram com debate;
- assistiremos aos filmes lançados;
- pode ser lido em qualquer versão e formato;
- para quem nunca leu ou para releitura.


📆 CRONOGRAMA:
Janeiro - o Sobrinho do Mago 
Fevereiro - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
Março - O Cavalo e Seu Menino
Abril - Príncipe Caspian
Maio - A Viagem do Peregrino da Alvorada
Junho - A Cadeira de Prata
Julho - A Última Batalha


📲 PARA PARTICIPAR: o link do grupo no TELEGRAM você encontra no perfil do Instagram


⁉️ Mas me conta, você já leu ou tem vontade de ler Nárnia? Não deixa passar essa oportunidade!

{PROJETO} Resenha: Anne de Green Gables - Lucy Maud Montgomery


Olá, tudo bem? seja muito bem vindo(a) ao LEITORES E SUAS MANIAS!

Se você chegou aqui de paraquedas e não está sabendo o que é o Projeto de Leitura: Anne With An 'E', fiz um post sobre como ele funciona, então é só clicar aqui.

E se, assim como eu, você assistiu Anne With An E na Netflix e se apaixonou, preciso te dizer que a trama foi inspirada em um livro: Anne de Green Gables. Para ser mais exato, a história da Anne é composta por uma coleção de 9 livros, mas a série só abordou, de forma um tanto quanto diferente, apenas o primeiro volume. Confesso que demorei muito para começar a assistir, mas quando vi, já tinha maratonado ela inteira e chorado em quase 50% dos episódios. Foi lindo, encantador, emocionate e uma grande surpresa ver que a série foi cancelada mesmo sendo tão inspiradora, mas ao descobrir que havia os livros me esperando, o buraco no meu coração feito pelo cancelamento foi preenchido - de certa forma. Agora é torcer para que voltem atrás e vejam a preciosidade que possuem nas mãos...

TODO MUNDO PRECISA LER/ASSISTIR ANNE! SE TEM UMA COISA QUE TODO MUNDO RECOMENDA, É ANNE WITH AN E, E AGORA, SEUS LIVROS TAMBÉM!
Você já teve sua vida revirada pelo destino?

Em seu primeiro livro, conhecemos dois irmãos, Marilla e Matthew Cuthbeth, ambos em idade já avançada, solteiros e isolados em sua tão querida Green Gables. Os dois viveram juntos e lidando com todos os tipos de problemas possíveis porém sempre unidos. Trabalharam com amor e total afinco na fazenda de sua família e se dedicaram ao máximo para que tudo corresse bem e que nunca lhe faltassem o que comer e vestir. Guardando um passado triste, cresceram amargurados, principalmente Marilla, e se fecharam para coisas novas e para o amor. Ou era o que eles pensavam.

Tudo estava em perfeito estado até que, ao se verem com grandes dificuldades para manterem as tarefas da fazenda em ordem, começaram a ponderar sobre a hipótese de adotarem um menino de 11 anos, em que, poderia ser útil nos trabalhos manuais e além disso, receber uma boa educação durante o processo. Quando ambos já haviam discutido sobre a questão e concordado que precisavam de um suporte, mandaram um recado ao orfanato para que lhes enviassem um menino dentro dos requisitos necessários á eles. Mas, quis o destino que, por conta de um pequeno erro de comunicação, uma menina, ruiva, de uma imaginação invejável e absurdamente tagarela, fosse enviada no lugar do tão desejado menino e virasse suas vidas de cabeça para baixo. Da forma mais bela e poética possível, consquitando de imediato o coração de Matthew. Anne sente, assim que chega, o quanto é rejeitada e indesejada naquele lugar, mas com seu coração tão puro e sem forçar nada, conquista seu lugar por direito e os irmãos não veem outra saída a não ser dar uma chance á jovem criança tão sonhadora. E assim se inicia a jornada da nossa querida Anne Shirley, que acalenta nosso coração a cada página, nos conforta com suas palavras e nos inspira com sua coragem. 

Se fosse pedido para que eu descrevesse o que eu senti ao ler este primeiro livro, eu não encontraria palavras. Sinceramente, nem sei como escrever uma resenha coerente de tão especial e particular foi lê-lo. É raro um livro me deixar assim, tão vidrada logo no começo, mas com a personagem Anne foi dessa maneira que aconteceu. É como um livro que você lê mais sente que conhece o personagem ou que ele realmente existe e está por aí morando em algum lugar. Eu só queria uma tarde de chá ao lado dessa personagem e ouvir suas maravilhosas histórias através desses olhos lindos que enxerguam o mundo de uma maneira única. Anne ensina muito sobre amor (Divino e terreno), perdão, compaixão, paciência e tantos outros sentimentos humanos que, parecem frágeis e difícies, mas que, com um pouco de imaginação, podemos fazer os fardos de nossas vidas serem mais leves. 

EU TE RECOMENDO LER ESSE LIVRO DE OLHOS FECHADOS! É o livro de cabeceira, o livro que você irá reler muitas e muitas vezes e não irá se cansar. É o que faltava para que tivéssimos escopo para a nossa imaginação. A Anne mostrou que não é preciso fugir da realidade, mas encará-la de frente e sempre com as esperanças renovadas, e que, a cada tombo, teremos um aprendizado genuíno que nos fará sermos melhores no futuro.



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{Resenha} A Cinco Passos de Você - Rachael Lippincott

Olá leitores, tudo bom

     Em Janeiro iniciei, junto à minha amiga linda do Crescendo em Flor, Maria Simone, a leitura conjunta do livro A Cinco Passos de Você. Foram duas semanas de muita leitura e ressaca literária dessa história tão profunda e real - infelizmente. Quero agradecer imensamente aos participantes desse projeto tão lindo, focando na importância da leitura no nosso dia-a-dia. E agora, apresento á vocês tudo que aprendi e senti fazendo essa leitura.

     Já parou para pensar quantas vezes já segurou na mão, deu um abraço ou um beijo no rosto de uma pessoa que você ama? Pode ser da sua mãe, pai, irmãos, avós, namorado(a), enfim, você faz alguma ideia? Eu não faço a mínima, mas sei dizer que nossa existência exige esses contatos com outros seres humanos; somos carentes dessas necessidades que trazem afago para nossa alma. Mas existem pessoas que tiveram essa necessidade roubada; diferente de uma grande parte da população, elas ficam isentas de receberem tal privilégio de afeto quando encontram pessoas "semelhantes" à elas.

foto autoral

Sinopse: Stella Grant gosta de controle. Ela parece uma adolescente típica, mas em sua rotina há listas de tarefas e inúmeros remédios que deve tomar para controlar a fibrose cística, doença crônica que impede que seus pulmões funcionem como deveriam. Para conseguir um transplante, ela precisa seguir seu tratamento e eliminar qualquer chance de infecção, o que significa ficar a pelo menos seis passos de outros pacientes com a doença – sem exceção.

Will Newman não dá a mínima para o novo tratamento experimental para o qual foi selecionado. Prestes a completar dezoito anos, ele mal pode esperar para finalmente se livrar das máquinas e hospitais, usando o pouco de vida que ainda lhe resta para conhecer o mundo.
Stella e Will são muito diferentes. Ao mesmo tempo, sua doença não é a única coisa que os une. Eles não podem se aproximar, mas, conforme sua conexão aumenta, os seis passos entre eles passam a ser insuportáveis. E se pudessem quebrar as regras? Cinco passos são tão perigosos quanto perder um grande amor?
   Páginas: 288  |   Editora: Globo Alt  |   Classificação: ✯✯✯✯✯


     Fibrose Cística, mas vou abreviar para FC. Eu ainda não a conhecia e nem o quão dolorosa ela poderia ser até ler este livro. Essa é uma doença que afeta principalmente crianças, herdada geneticamente e crônica; ataca com mais intensidade os pulmões, pancrêas e sistema digestivo. Ela agride as células responsáveis pela produção de muco, suor e sucos digestivos, fazendo com que, os portadores de FC fiquem com seus fluídos pegajosos acumulados nos pulmões e demais locais de seus corpos. Os seus sintomas variam, como tosse, infecções, entre outras. Por se tratar de um paciente de doença rara e sem cura, o tratamento é voltado para o bem estar, dependendo da gravidade; vacinas; medicamentos; entre outros. Se não fosse pela sensibilidade da autora em escrever um livro abordando essa doença tão devastadora, talvez, eu nunca teria ouvido falar e me sensibilizado em saber que milhares de pessoas sofrem com ela pelo mundo. E se já não bastase tudo que uma pessoa portadora de FC precisa suportar, ela ainda precisa se manter afastada de quem também possui FC. É isso mesmo, precisa, basicamente, se isolar daqueles que sentem sua dor e lutam a mesma guerra que elas, que as entendem melhor que ninguém... Imagina o quão doloroso deve ser viver longe de quem passa pela mesma situação que você... Quantas conversas, abraços, apertos de mão e choros não poderiam ser compartilhados. Isso precisa ser seguido pois evita a transmissão de bactérias que impulcionam infecções pulmonares, um dos grupos dessas bactérias é a Burkholderia cepacia, mais conhecida por B. Cepacia, e com esse seu nome esquecito, ela é capaz de impedir um paciente de realizar um tlansplante, o que, para um portador de FC, é a chance de ter uma vida nova.

     Esse foi só um pequeno resumo que eu quis fazer depois de algumas pesquisas sobre os assuntos que são abordados na estória, e descobri que no dia 5 de Setembro é comemorado o Dia Nacional de Conciêntização e Divulgação da Fibrose Cistica. Eu espero que cada pessoa que leia este livro, pense e reflita sobre as dificuldades, mas principalmente na luta desses portadores de FC, pois ela não é ficção - bem que poderia ser -, ela existe. Agora que eu já deixei uma pequena explicação sobre a doença e sobre um dos grupos de bactérias mais agressivos, fica mais fácil de entrar na obra criada por Rachel. No livro A Cinco Passos de Você, conhecemos a Stella Grant, uma jovem de dessesete anos que tinha tudo para ser uma típica adolescente, se não fosse por sua lista de tarefas a serem concluídas e inúmeros remédios para tomar durante longos tratamentos em um hospital que ela tem como sua casa e seus enfermeiros como familiares. Stell, para os mais chegados, lida todos os dias com a pressão de querer se manter viva; não por ela, mas por todos. Ela ama com todas as suas forças a família que possui, mas não acha justo que ela se torne um fardo maior do que eles possam carregar, então é assim que sua determinação nasce; Stella precisa viver, precisa para manter seus pais a salvo do sofrimento. Mas ela aprenderá - e nos ensinará - durante todo o enredo da estória, o quão importante é ouvir o que nosso próprio coração tem a dizer, e no caso dela, a Fibrose Cística também está gritando com ela. Como Stella cresceu dentro do hospital, onde realiza seus tratamentos, ela teve a experiência de crescer e cultivar a amizade com outro paciente portador de FC, o amado Poe. E que personagem alegre, independente da situação de saúde em que ele se encontra. Poe é um personagem alegre, inspirador e que você queria ter como amigo, e não foi atoa que ele trouxe leveza para um livro que trata de um assunto tão sério e angustiante. 


"Anime-se Stella. É só a vida. Vai acabar antes que a gente se dê conta."

     Mas chega um novo integrante para o tratamento experimental contra a FC. Will Newman, porém, diferentemente de Stella e Poe, Will não dá a mínima para encontrar uma solução, pois esperança, era algo que ele havia perdido a muito tempo em algum lugar... Ele não suporta ver que a mãe não o enxergua, como ele próprio diz: "ela vê apenas a doença", e talvez seja esse o gatilho para o seu desespero em acabar com tudo, pois não vê a hora de completar 18 anos para tomar as rédias de sua própria vida e saúde.  Esses três jovens são tão diferentes, mas ao mesmo tempo carregam a mesma dor. E é essa dor que será a protagonista em todo o livro. Repleto de diálogos motivadores e até devastadores, cenas de deixar qualquer um sem fala e de coração partido, no entanto, o amor vai falar mais alto até a última página, e eu te convido para conhecer Stella e Will e um pouco sobre essa doença tão pouco divulgada e que merece sim ter mais visibilidade. O mundo está cheio de Stellas, Poes e Wills. Que a voz de todos eles possam ser ouvidas, e quem sabe um dia, a medicina não acabe encontrando um meio de cura. É o que eu mais quero; assim como para todas as outras doenças. Com essa singela resenha, eu espero que todos possam perceber que tudo na ficção é lindo. O amor  é perfeito, o casal é perfeito, mas a vida real é REAL. Ela dói, ela fere e ela mata. 

foto autoral


fonte: CYSTIC FIBROSIS TRUST. Stopping B. cepacia in its tracks. Cystic Fibrosis Trust. 21 de março de 2019. Disponível em: https://www.cysticfibrosis.org.uk/news/stopping-b-cepacia-in-its-tracks.


{Resenha} Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas

Olá leitores, tudo bom?


     Os Três Mosqueteiros foi minha terceira leitura do ano e, até o momento, a melhor. Foi sem dúvidas a leitura mais desafiadora para mim, em questão tanto em número de páginas quanto de gênero. Quem acompanha o Leitores e Suas Manias pelo Instagram, já deve ter percebido o meu amor por ficção, suspense e fantasia. Na minha estante é bem difícil de se encontrar clássicos, e ao receber esse exemplar magnífico da editora Zahar de presente, deixá-lo parado por mais de três anos e perceber que meus livros "não lidos" estavam acabando, me peguei criando diversas expectativas sobre ele e tornando a leitura de Os Três Mosqueteiros minha meta para 2019. Apresento-lhes uma leitura difícil de largar.

Sinopse: Na história, o jovem d'Artagnan chega praticamente sem posses a Paris, mas, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luís XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Aventura, aliás, é o que não falta nesse romance. Juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana da Áustria, tendo por inimigos principais o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham.
Páginas: 788
Editora: Zahar
Classificação: ✯✯✯✯✯
     
     A trama tem início na França do século XVII sob o comando de Luis XIII e narra a história de um jovem rapaz que sonha em seguir os passos de seu pai, um ex-mosqueteiro. Esse jovem é D'Artagnan, um gascão enviado por recomendação de seu pai a um velho amigo, o Sr. Treville. Cheio de vida e totalmente extrovertido, sem haver um só lugar por onde ele passe sem que arrume encrenca com todos que encontra em seu caminho, o menino nos encaminha para um enredo completamente arrebatador. E é quando o reino entra em um colapso iniciado quando o Cardeal Richelieu se opõe ao reinado de Luis XIII que somos adicionados em um universo de capas e espadas, duelos e intrigas, egoísmo e política, e acima de tudo, lealdade.


     Ao chegar em seu destino, sua alma o nomeia como um legítimo mosqueteiro, porém, para receber tal título oficialmente,  será preciso muito mais do que amor e desejo por esse posto, D'Artagnan terá que provar seu valor através de suas iniciativas nas missões que lhe serão designadas. E são nessas missões, que o leitor traçará suas relações com os personagens, se tornando íntimo de cada um deles, propondo situações de escape para as enrascadas que os mosqueteiros irão enfrentar e decisões que os personagens deveriam tomar. O leitor se tornará o próprio integrante da narrativa.

     Ele finalmente conhece Athos, Porthos e Aramis, os mais renomados mosqueteiros do Sr. Treville. A partir desse encontro, cria-se um laço de amizade envolto em inúmeros combates, trágicos relacionamentos amorosos, inimigos inimagináveis em lugares improváveis, disputas de poder, sede de vingança e questões políticas perigosíssimas ocasionando lutas de oposição à corporação dos partidos da França, ressaltando hábitos e costumes da época.

     Grandiosamente, Alexandre Dumas não se remete em falar das inúmeras falhas humanas em seus personagens, sem deixar escapar as partes mais obscuras. Tomando os mosqueteiros - que na verdade são quatro, como podemos ver - como maior exemplo disso, Dumas trabalha com a ideia de que não importa aonde seus personagens chegassem, em que posição social estivessem, sempre teriam áreas pessoais que seriam seus pontos fracos e, se não forem bem administrados, poderiam levar os personagens e os demais componentes do enredo a destruição total, tais como o próprio Luis XIII, Ana da Áustria, o Duque de Buckingham e o cardeal Richelieu, mostrando o quanto somos levados por nossos caprichos e vontades. Sabiamente bem trabalhado, vemos a bebida, o vício em jogo e tantos outros exemplos se tornando a destruição do ser humano em sua narrativa.

     Primeiro volume de uma trilogia da qual fazem parte os títulos "Vinte Anos Depois" e o "Visconde de Bragelonne" e com mais de 700 páginas conhecemos as consequências das guerras e das explorações de um povo que, sob suas condições econômicas, não podem se rebelar contra o sistema. Apresentando assim, a verdadeira crítica de Dumas nesta obra, onde ele traçou de forma severa e original o poder da monarquia.


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AH, já ia me esquecendo...

Um por todos e todos por um! 

{Resenha} O Direito de Ser Canhoto - Manuel Coelho dos Santos


Olá leitores, tudo bem? 

Hoje tem resenha nova e quem me acompanha no instagram (@leitoresesuasmanias), já sabe que eu estive lendo e estudando mais sobre canhotismo nos últimos meses para um trabalho de faculdade. Na busca de documentos sobre o assunto, encontrei este livro, O Direito de ser Canhoto. Fiquei bem curiosa e assim que o livro chegou eu o li no mesmo dia.
   
Acho que nunca comentei por aqui mais sou canhota, cresci com algumas dificuldades para utilizar talheres, escrever, usar abridores de latas entre outros objetos que até hoje me causam dores de cabeça algumas vezes. E agora que me encontro no 6° período da faculdade no curso de Pedagogia, eu quis procurar saber como anda a situação da nova geração de canhotos. Será que mudou alguma coisa ou continua a mesma?, será que a dificuldade diminuiu ou só piorou? Ou será que com o passar dos anos os canhotos se adaptaram ao mundo projetado para os destros? - por isso meu amor pelo assunto.
   
Este livro responde inúmeras perguntas relacionadas a estas que eu propus, mas também aborda sobre o contexto histórico, curiosidades e materiais adaptados para pessoas canhotas... Você sabia da existência desses materiais? Deixe seu comentário para podermos conversar sobre.

Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: “Surgindo da experiência pessoal do autor, pai de um canhoto, esta obra pretende dar um contributo não só a pais e professores, como também ao público em geral, alertando para as necessidades diárias dos canhotos.Com uma apresentação inovadora, este livro poderá ser lido e consultado da direita para a esquerda e da esquerda para a direita.”
Ano: 2001 / Páginas: 77 / Editora: Quarteto 





Com um tema de pouca divulgação, o autor procurou esclarecer todas as dúvidas acerca do mundo dos canhotos, que passava despercebido, até que ele se tornou pai de um filho canhoto.

Santos (2001) buscou durante 11 anos, esclarecer as dificuldades cotidianas da vida de uma pessoa canhota e, tentou descobrir, o porquê da falta de preocupação e análise quanto a esse assunto. Sua análise se voltou para a reflexão sobre a formação e a educação desse canhoto, mostrando sua relevância e em como deve ser prioridade da escola e da família auxiliar essa criança durante todo seu percurso na unidade escolar.

Aborda também, a aquisição de saberes adquiridos quando o aluno possui instrumentos que o auxiliam e facilitam seu aprendizado. O autor nos adverte aos materiais adaptados para alunos com canhotismo, sua importância, onde encontrá-los e como aproveitá-los em sala de aula. Comparando a diferença no processo de aprendizagem de quando o aluno obtém o suporte necessário e quando não o tem, levando o leitor de seu livro a refletir sobre favorecer a todos em sala de aula independente de sua lateralidade.

Este livro será de extrema importância para canhotos se identificarem e principalmente para os destros entenderem como é difícil lidar com certos objetos e mobiliários, como até mesmo na hora de assinar um simples documento é preciso girá-lo de ponta cabeça para que se possa escrever com precisão. Para expor e problematizar as dificuldades na utilização de tesouras, carteiras, cadeiras com apoio de braço para o lado direito e cadernos espirais que, neste livro, são tratados como graves problemas para o desenvolvimento do aluno se usados da maneira errada. E a observação sobre a maneira que o canhotismo tem sido tratado dentro das escolas e no contexto familiar.






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{Resenha} Outros Jeitos de Usar a Boca - Rupi Kaur


Olá queridos leitores, tudo bom? Como andam as leituras de vocês? Leram muito até o momento? Porque eu, nem tanto (como sempre). Estou na minha primeira leitura do mês de Abril ainda e parece que não vou terminar essa semana pelo tanto de matéria que ainda tenho para estudar para as provas da faculdade. Pretendo me adiantar e conseguir ler cinco pelo menos neste mês (Deus me ajude!). Amo TBR mas quem disse que consigo cumpri-lá? Espero não estar sozinha nessa 😂

Acredito que muitos de vocês já tenham ouvido falar e adicionado esse livro na lista de desejados, e eu estou aqui para dizer com todas as letras: L-E-I-A-M!. Principalmente para as mulheres. Leiam, sintam, vivam, desfrutem, se encantem. Um livro extremamente cativante e de uma beleza exuberante. Sem contar essa capa, né gente? Eu não via a hora de poder tirar essa foto... Tenho certeza vocês também irão querer. 

Agora, pare o que você está fazendo e vem conferir tudo desse livro maravilhoso da Rupi Kaur!

Editora: Planeta Brasil
Páginas: 208
Classificação: ✯✯✯✯ (4/5)
Sinopse: 'outros jeitos de usar a boca' é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.
Gênero: Literatura Estrangeira / Poemas, poesias

***

   Minha segunda leitura foi um daqueles livros que apenas sentimos tudo e não conseguimos dizer mais nada. Ele foi meu presente de aniversário e, a cada página era uma dor, uma ferida aberta, uma cicatriz, um hematoma e uma cura diferente. Rupi consegue mexer com seus sentimentos mais ocultos e que por mais que você pense que se esqueceu, ela lhe traz á memória aquilo que um dia te destruiu, e hoje, te tornou a pessoa forte que você é.
   
   Há muito tempo, não leio um livro desse patamar. Um livro que já te lê apenas pelo título e te envolve com sua poesia e abraça com sua compreensão. Pois Rupi transmite o seu abraço com suas palavras. Ela abraça o leitor a cada virada de páginas, proporcionando-o o sentimento de tê-la como uma amiga íntima na adolescência e que escreveu sobre sua vida. 

   Rupi construiu sua obra em quatro partes: A Dor, O Amor, A Ruptura e A Cura. E em todas, podemos perceber o medo e toda dor trilhando seu caminho de cura e libertação. De forma simples e ao mesmo tempo brutal, são abordados temas difíceis de serem digeridos e, de certa forma, pouco falados entre conhecidos, o que faz do livro, seu companheiro mais íntimo, onde você encontra seus segredos, desejos e sonhos, assim, totalmente expostos em sua frente de forma que você não imagina.

  Em  'A Dor', primeira parte do livro, somos apresentados para os sentimentos mais sujos, humilhantes. Do abuso sexual á famílias desestruturadas, do abandono ao medo. Acredito que seja a parte mais difícil de se ler/engolir por expressar tais assuntos tão direto, vomitando as palavras.

  Já em 'O Amor' e 'A Ruptura', tratam tanto do início quanto do final de um relacionamento. Falam do amor, do ciúme, da dor, da perda, da saudade, da tristeza, do choro. Chegando ao ponto que seja necessário se permitir 'A Cura', última parte do livro e a mais bela. O empoderamento aqui é exposto, é lido, é lindo. 

   Outros Jeitos de Usar a Boca é um leitura prazerosa que nos coloca frente a frente ás dificuldades enfrentadas pelas mulheres do século XXI, refletindo nas ilustrações toda a sensibilidade que tornam a leitura completamente significativa.
   
Esse livro se tornou minha releitura obrigatória durante toda a minha vida, e a partir de agora, não posso deixar de ler nada dessa autora. Tenho certeza que ao lerem, vocês também pensaram assim.




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[LEITURA] Livros lidos no mês de Fevereiro e Março


Olá queridos leitores, tudo bem? Como foi o mês de Fevereiro e Março para vocês? Leram muito? Porque eu, nem tanto. Eu queria muito ter conseguido ler 15 livros nesses dois meses, porém fiquei satisfeita com os que consegui. Li ao todo 6 livros maravilhosos que me trouxeram ótimas experiências e que ganharam um lugarzinho especial no meu coração. 


Meu cantinho ♥

1. Crepúsculo - Anotações da Diretora (3,5 ✯✯✯'s)
   Esse primeiro livro que li em fevereiro foi, de todos, o mais divertido e diferente. Uma leitura sobre todos os detalhes da adaptação cinematográfica dos filmes da tão aclamada saga Crepúsculo, feito pela diretora.
   Recomendo MUITO para todos os fãs e principalmente para os amantes de cinema. Neste livro, você encontra ideias, dicas e compreende uma parte do mundo do cinema, quando o filme tem uma grande ou pequena verba.
   A resenha desse livro você já encontra disponível aqui no blog! Clique aqui e saiba mais sobre esse belo livro. 



2
. Outros Jeitos de Usar a Boca (4 ✯✯✯✯'s)
   Minha segunda leitura foi um daqueles livros que apenas sentimos tudo e não conseguimos dizer mais nada. Ele foi meu presente de aniversário e, a cada página era uma dor, uma ferida aberta, uma cicatriz, um hematoma e uma cura diferente.
   Rupi consegue mexer com seus sentimentos mais ocultos e que por mais que você pense que se esqueceu, ela lhe traz á memória aquilo que um dia te destruiu, e hoje, te tornou a pessoa forte que você é.
   Esse livro se tornou minha releitura obrigatória durante toda a minha vida, e a partir de agora, não posso deixar de ler nada dessa autora. Tenho certeza que ao lerem, vocês também pensaram assim.



3. Assassinato no Expresso do Oriente (4 ✯✯✯✯'s)
   Quem me acompanha pelo Instagram já está careca de saber o quanto me apaixonei pelos livros da Agatha (li 3 até o momento), que até ano passado, eu não conhecia.
   Nesta minha terceira leitura, pude percebe o quanto Agatha é merecedora de todos os elogios que recebe. A sua escrita prende, fascina, encanta e arrebata o coração do leitor. Não houve um minuto em que fiquei satisfeita em parar de ler para fazer outras tarefas, pois fiquei tão envolvida na trama, que não descansei até descobri o culpado.
    De todos, achei que Morte no Nilo continua sendo meu favorito, mas não pretendo parar nesses, meu foco agora é ler o maior número possível de livros da rainha do crime.



4
. Fundo de Gaveta (3 ✯✯✯'s)
   Uma obra com seis cadernos de poesia, enfeixados em um único livro, que relatam o período de 1930-1938. Poesias marcantes, onde o autor se preocupou em reunir, selecionar, coordenar e ir publicando ou reeditando o que produziu ao longo dos anos. Inédito, este é o primeiro da série.
   Um livro cheio de palavras que não fazem parte mais do nosso vocabulário, porém nos enche com a vivência do autor que parece tão distante, mas que a leveza da escrita nos leva até lá.



5. O Menino do Dedo Verde (5 ✯✯✯✯✯'s + )
   De todas as minhas leituras, esta, foi a que recebeu o título de favorito. Sem dúvidas, é um livro para todas as idades e de uma reflexão importantíssima para o tempo em que vivemos. A cada página, percebi o quão próximo da nossa atualidade o autor conseguiu alcançar de forma tão poética.
   Um livro poético sobre educação, família, amor e amizade. O que será que andamos desejando ao nosso próximo?
  O livro conta a história de Tistu, um menino diferente dos outros. Com uma vida perfeita, ele descobre junto á seu jardineiro Bigode o seu dom, e usa esse segredo, da forma mais bela que apenas a inocência de uma criança é capaz de fazer.
   De todos os livros aqui citados, esse é o que eu deixo em um outdoor para que vocês leiam. 



6. Eleanor & Park (3 ✯✯✯'s)
   Se tornou aquele livro que não sei dizer se gostei ou não. Apesar de tudo é uma boa leitura. Mas sem expectativas, apenas uma boa leitura para passar o tempo ou para um dia de viagem. Não chega a ser uma leitura de arrebatar seu coração - pelo menos para mim não foi.
   Independente de qualquer coisa, leia, sempre digo isso e repito, o que não foi bom para mim pode ser pra você ou vice-versa. 
   A resenha desse livro com a minha opinião completa você já encontra disponível aqui no blog! Clique aqui e saiba mais.



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Foram leituras incríveis! Quero saber o que vocês leram também! Vamos continuar conversando nos comentários

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